Rui Costa e Jerônimo (Foto: Internet)
Candidato do PT teve mais do dobro dos votos de ACM Neto: 17.363 (66,79%)
x 7.855 (30,22%)
Por Jadson Oliveira (jornalista) - editor deste Blog Evidentemente - em 05/outubro/2022
Cumpriu-se a previsão: Jerônimo Rodrigues
(PT), apoiado por Lula e pelo governador Rui Costa, foi amplamente vitorioso no
município de Seabra, no coração da Chapada: obteve 17.363 votos (66%), enquanto
ACM Neto (União Brasil) ficou nos 7.855 (30%).
O apoio do prefeito Fábio Lago Sul ao
ex-prefeito de Salvador, anunciado três semanas antes da votação, mostrou ter
sido energicamente reprovado pelos eleitores.
Não por acaso a maioria dos seabrenses tinha
lançado contra o prefeito a pecha de “traidor” e “ingrato”, diante da atitude
de Fábio depois do município ter sido beneficiado por inúmeras obras do governo
petista.
A incompetência política do prefeito e o
consequente desgaste ficaram comprovados nas urnas, como já tinha sido
alardeado pelo governador, pelos dirigentes petistas locais e por outras
lideranças, a exemplo do deputado federal Jorge Solla (PT), reeleito e um dos
mais votados no município (2.271 votos).
Tal desgaste, aliás, ficou claro logo após a
troca de lado do prefeito: o seu vice, Marlon Leite, anunciou que mantinha seu
posicionamento ao lado de Jerônimo; e o próprio Fábio, para tentar ficar bem
com o povo, anunciou que continuaria apoiando Lula, apesar de não apoiar seu
candidato a governador na Bahia.
No próximo dia 30, no 2º. turno, lideranças do
governo baiano e do PT de Seabra não têm dúvidas de que Jerônimo ampliará,
ainda mais, sua vantagem sobre Neto.
Não só em Seabra, mas também no total do
estado, onde o candidato do PT chegou a 49,45% dos votos (ACM Neto teve 40,80%):
faltou menos de 1% para Jerônimo vencer no 1º. turno.
Registrando o placar, para presidente, em
Seabra: Lula – 22.505 votos (83,85%) x Bolsonaro – 3.397 (12,66%).
Comentários
Seria a liderança indiscutível do Lula? Seria um sinal de maturidade política dos eleitores, cansados de seguirem cegamente às ordens e pressões? Talvez os eleitores tenham aberto novas perspectivas políticas para Seabra.