PRENSA LATINA: GOVERNO DESTACA CRESCIMENTO RÉCORDE DA BOLÍVIA E AVANÇOS SOCIAIS

(Foto: Prensa Latina)
Vice-presidente García Linera: O mundo fala do milagre boliviano e nos perguntam como fazemos para crescer 5% quando o Chile vai crescer 1,5%; o Brasil está decrescendo a menos 1% e o México crescerá entre 0,9% e 1%.
Da agência de notícias Prensa Latina, de 31/12/2015
La Paz - A Bolívia está vivendo um dos momentos econômicos e sociais mais importantes de sua história, afirmou o vice-presidente Álvaro García Linera, ao destacar o salto em nove anos de seu Produto Interno Bruto (PIB), de quase quatro vezes.


Há nove anos, apontou em entrevista com a televisora oficial, a economia boliviana media nove bilhões de dólares, hoje seu PIB ascende a 33 bilhões. Nenhum país da América Latina tem tido esse salto, disse, e essa riqueza distribui-se entre sua população, acrescentou.

Os prognósticos do país andino dão um crescimento do PIB de 5,8% entre 2016 e 2020, enfatizou, e em infraestrutura via os seguintes 50 anos estão seguros com o investimento atualmente em negociação de sete bilhões de bolivianos (1 bilhão e 4 milhões de dólares).

Em 2005 o salário mínimo de um boliviano era 50 dólares ao mês, enquanto na Argentina eram 200 dólares, umas quatro vezes mais, relatou. Hoje o salário mínimo do boliviano é de quase 220 dólares e o salário mínimo argentino é 450, o qual reduziu a diferença a umas duas vezes, sublinhou.

A economia do Chile em 2005 era 14 vezes maior que a boliviana, recordou, e em nove anos temos reduzido essa diferença a oito vezes. Se mantivermos o ritmo de crescimento atual, disse, em 2020 a diferença será de quatro vezes, e em 2025, de só duas vezes.

A economia da Bolívia é a que, em função de seu tamanho, tem crescido mais na região, com estabilidade política, social, e segurança jurídica para o investimento estrangeiro, como sócios e ofertantes de serviços, nunca como patrões, enfatizou García Linera.

O mundo fala do milagre boliviano, assinalou seu vice-presidente, e perguntam-nos como fazemos para crescer cinco por cento quando o Chile vai crescer 1,5 por cento; o Brasil está decrescendo a menos um por cento e o México crescerá entre 0,9 e 1%.

A fórmula boliviana de modelos pós neoliberais, explicou, baseia-se em movimentos sociais no poder, nacionalização, mercado interno, distribuição da riqueza, industrialização e a liderança do presidente Evo Morales.

É um país que dinamiza seu mercado interno, explicou, depois de afirmar que estes resultados demonstram uma alternativa na economia ao velho neoliberalismo que tanto dano fez ao continente e à Bolívia.

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