(Foto: Agência Venezuelana de Notícias/AVN) |
Atos foram realizados em todos os 153 municípios do país; guerrilheiros
derrubaram a ditadora da família Somoza, que governou o país por mais de 30
anos.
Do portal
Opera Mundi - de São Paulo, de
19/07/2015
Milhares
de nicaraguenses ocuparam as ruas da capital Manágua neste domingo (19/07) para
celebrar os 36 anos da Revolução Sandinista. Além da capital, atos foram
realizados em todos os 153 municípios do país. As mobilizações, que começaram
pela manhã, concluíram com o ato encabeçado pelo presidente nicaraguense,
Daniel Ortega.
Também
participaram dos atos o vice-presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, os
ex-presidentes do Paraguai, Fernando Lugo, e de Honduras, Manuel Zelaya, além
de uma delegação de El Salvador da FMLN (Frente Farabundo Martí para a
Libertação Nacional). Em seu Twitter, o presidente venezuelano (Nicolás Maduro)
saudou os nicaraguenses pela data.
Na sexta-feira (17/07), país celebrou dia da Alegria, data em que Somoza deixou o país (Foto: EFE/Opera Mundi) |
(Foto: AVN) |
Ao lado do presidente Daniel Ortega, o vice-presidente venezuelano Jorge Arreaza discursa representando seu país (Foto: AVN) |
De acordo
com o vice-ministro de Relações Exteriores, Orlando Gómez, a Revolução
Sandinista significou uma espécie de segunda independência da Nicarágua.
Inspirada
pelo movimento iniciado pelo camponês Augusto César Sandino, a FSLN chegou ao
poder após um longo período de conflitos internos contra as forças governistas
apoiadas pelos Estados Unidos. Os guerrilheiros derrubaram a ditadora da
família Somoza, que governou o país por mais de 30 anos.
“O
triunfo permitiu que a Nicarágua transitasse pela história contemporânea com
melhores possibilidades e tendências para o desenvolvimento econômico, as
liberdades do povo e a renovação democrática que prevalece até hoje”, afirmou
Gómez.
Entre as
transformações mais importantes realizadas pelo movimento revolucionário está a
reforma agrária. Hoje, a maior produção de alimentos do país está em mãos de
pequenos e médios produtores que foram os beneficiados na década dos 1980 pela
reforma agrária.
Gómez
lembrou também a campanha de alfabetização e a chegada da educação e saúde
públicas gratuitas como marcos do governo revolucionário.
Comentários