Pode estar envolvida no episódio que resultou na
morte do cinegrafista Santiago Andrade “gente vinculada ao crime organizado,
com participação do jornal O Globo e sua rede de TV, do golpista Roberto
Marinho”.
Por Otto
Filgueiras, jornalista, no Correio da Cidadania, de 14/02/2014
Não demorou nem uma semana para o jornal O Globo, do
golpista Roberto Marinho, acusar, sem apresentar provas, o PSOL do Rio de
Janeiro e o gabinete do deputado estadual Marcelo Freixo de envolvimento na
morte do cinegrafista Santiago Andrade. Por seu lado, o advogado do rapaz que
teria acendido o rojão, que atingiu a cabeça do jornalista, falou em
entrevistas que o seu cliente e outros jovens iguais a ele teriam sido pagos
para ir às manifestações.
Mesmo levando em conta a conversa do
advogado, artifício usado por alguns defensores, sem consistência política, nos
tribunais militares durante a ditadura, é fato que tudo isso revela-se apenas
um jogo de cena, para minimizar a ação truculenta da Polícia Militar carioca, a
impopularidade e irresponsabilidade do governo Sérgio Cabral, e a barbárie
capitalista.
Indigitar os black blocs pelo
assassinato do cinegrafista é fantasioso. Os blacks se apresentam
de preto e com máscaras. As imagens sobre o suspeito, depois preso, mostram um
rapaz de camisa cinza e sem máscara.
Além disso, pode ser gente vinculada ao crime
organizado, com participação do jornal O Globo e sua rede de TV, do golpista
Roberto Marinho.
Infelizmente, muita gente de esquerda embarca
nisso, como se deixa embalar pela tentação do militarismo.
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