Por Marcus Vinicius Pinto e Thiago Tufano, no portal Terra
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•atualizado em 04 de Julho de 2013 às 02h28)
Os protestos convocados por meio das redes sociais
contra a Rede Globo nesta quarta-feira tiveram baixa adesão no Rio de
Janeiro e em São Paulo. Na capital fluminense, a manifestação reuniu
cerca de cem pessoas nesta noite. Theofilo Rodrigues, um dos
organizadores, disse que o protesto não é contra a emissora. "É pelo que
ela simboliza como monopólio de veículos de comunicação", disse ele, que
falou ainda sobre uma suposta sonegação fiscal da empresa à Receita
Federal.
No Rio, o movimento foi marcado para 17h, mas só começou
às 18h. A jornalista Claudia Abreu, da Frente Ampla pela Liberdade de
Expressão e Direito de Comunicação, começou o protesto pedindo que todos
respeitassem o direito de os jornalistas cobrir os eventos com
liberdade. Os manifestantes gritaram palavras de ordem contra a Globo e
pediram que o Ministério Público investigue as contas da emissora.
Cerca de 30 policiais se posicionaram na porta da
emissora, mas o protesto foi pacífico. Quem faturou com a manifestação
foi Fernando Custodio, dono de uma van que vende salgados em frente à
emissora. "Só os policiais comeram quase tudo", afirmou.
Mesmo com convocação, protesto não acontece em SP
Apesar da mobilização por meio das redes sociais, onde manifestantes
agendaram um protesto para as 18h em frente à Rede Globo em São Paulo,
até as 18h40 não havia nenhuma movimentação nas duas portarias da
emissora, na zona sul da capital paulista.
Até esse horário, apenas duas viaturas da Polícia
Militar e seis motos da corporação foram encaminhadas ao local por
precaução. Em frente às portarias, proteções de metal foram colocadas
para evitar depredação. Além disso, seguranças da própria Rede Globo se
posicionaram no estacionamento da emissora para conter possíveis danos
em caso de manifestação.
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