DILMA REJEITA OS QUE PREGAM "DEMOCRACIA" SEM PARTIDO, PROMETE RECEBER MANIFESTANTES E FOCA NOS TEMAS DO POVÃO

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo, de 21/06/2013


Quem quer que tenha escrito o discurso foi bem.


A direita, que não tem partido, quer alijar o PT do processo político brasileiro (daí a pancadaria nas bandeiras do PT, ontem).


Notem quantas vezes o jornalismo do Ali Kamel subiu o som dos manifestantes gritando “sem partido” (que equivale a gritar Joaquim Barbosa correndo por fora em 2014). Mas, curiosamente, o jornalismo Kamel não se atreveu a usar as bandeiras queimando, talvez porque lembre demais Berlim em 1933.


Dilma virou a mesa: democracia sem partidos não existe. Disse isso com a autoridade de quem lutou contra a ditadura e explicitou o caráter antidemocrático da direita que espanca e queima bandeiras.


Aceitou receber os líderes das manifestações, mas deu ênfase às questões que dizem mais respeito ao eleitorado petista das periferias: saúde, educação e transporte. Se souber se articular com os manifestantes e os movimentos sociais, poderá se juntar a eles para exigir a aprovação de projetos no Congresso — ou seja, transformar a pressão das ruas em resultados práticos.


E deixou no subconsciente dos telespectadores: enquanto Geraldo Alckmin, do PSDB, senta o porrete em manifestantes, Dilma conversa com eles.

Para ler mais e ver vídeo com o pronunciamento da presidenta Dilma:

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