PROJETO VELAME VIVO: MISSÃO CUMPRIDA


Bela imagem da Semana de Cultura Espanhola, realizada em Seabra
(Foto: Smitson Oliveira, integrante do PVV)
Goiano: "Os feitos estão aí e plantamos boas sementes
que certamente vão germinar (Foto: Jadson Oliveira)
Foram oito anos de bom combate, incentivando a cultura, a educação, a saúde e a participação cidadã, na busca de uma vida mais digna para a população de Seabra e da Chapada, no interior da Bahia


Ao encerrar suas atividades, o Velame Vivo contabiliza 14 bibliotecas instaladas na região, iniciativas para melhorar Seabra, como o Hospital Regional, e dezenas de eventos, como os concorridos festivais de violeiros

De Salvador (Bahia) - Corria o ano de 2004. O mês era julho. Tudo começou em Velame, distrito de Seabra, na Chapada Diamantina, a 460 quilômetros de Salvador. Quatro “jovens”, sonhadores e rebeldes, depois de algumas elocubrações sobre a pasmaceira da vida da juventude no interior, deram início ao Projeto Velame Vivo (PVV). Era preciso motivar os jovens para pensar, sonhar e agir coletivamente. O mote era buscar caminhos e ajudar a mudar o destino das pessoas.

Os quatro “mosqueteiros”: José Carlos Gaspar (Zé Branquinho), Daniel Ourives, José Cavalcante (Dé) e José Donizette de Sousa (Goiano). Bem, Goiano, que passou a infância e a adolescência no Velame, Seabra e São Paulo, já não é tão jovem, cabelos grisalhos depois das lides sindicais bancárias em Salvador e atuação no movimento operário da Bahia e São Paulo, terminou arcando com o maior peso do dia-a-dia do PVV. E agora, oito anos após, ele relembra, com alguma emoção, os feitos, as alegrias, a colaboração dos companheiros de coordenação, a ajuda dos amigos cantadores e artistas, a participação coletiva. E também as dificuldades e, por que não? algumas incompreensões.
Lidjone Ribeiro, o braço executivo do Velame Vivo (Foto: Jadson Oliveira)
A juventude presente nas Cestas Culturais (Foto: Smitson Oliveira)
Muita gente pergunta o que é, o que fez, o que faz esse tal de Projeto Velame Vivo, lá da Chapada Diamantina, do Velame, de Seabra. E muita gente vai se lembrar: é o pessoal que fez aqueles festivais dos violeiros em Seabra. Pois é. Talvez tenha sido o feito de maior repercussão: três festivais que reuniram dezenas de artistas e violeiros dos quatro cantos da Bahia e de outros estados, visando resgatar e enaltecer uma manifestação cultural tão genuinamente nordestina. Mas esse é apenas um exemplo em uma das várias áreas de atuação.

Na luta pela Universidade Federal da Chapada

Tem muito mais. Na área da educação, os membros do Projeto participaram da luta pela instalação na região da Universidade Federal da Chapada, um sonho ainda não realizado; e de uma luta vitoriosa pela manutenção e ampliação em Seabra do campus da UNEB (Universidade do Estado da Bahia) e implantação, também em Seabra, do IFBA (Instituto Federal de Educação). Outro feito notável é a iniciativa para a instalação de 14 bibliotecas comunitárias, primeiro no Velame, depois em Seabra e, em seguida, em vários municípios circunvizinhos.

No setor de saúde, o esforço mais relevante foi a tentativa de ampliar a capacidade do Hospital Frei Justo Venture, de Seabra, para que ele adquirisse condições efetivas de ser um hospital regional, papel que já vem cumprindo, embora de forma precária. Tal luta derivou para uma outra: somou forças para a construção do Hospital Regional de Seabra (ainda sem conclusão), um empenho que tem o reconhecimento explícito da Secretaria da Saúde do estado.

Goiano vai citando realizações do Velame Vivo, movimento que se confunde com sua vida nesses oito anos. Vai lembrando de cor, contando detalhes e agradecendo as contribuições de tantos companheiros, as doações, o trabalho voluntário. (Veja abaixo uma relação mais detalhada de iniciativas e realizações que contaram com a liderança e/ou participação do PVV). Destaca uma pelo seu caráter mais avançado do ponto de vista da luta democrática e popular: a exibição em Seabra do belo documentário “Do Buriti à Pintada – Lamarca e Zequinha na Bahia”, de Reizinho Pereira dos Santos, contando a caçada e o assassinato, em 1971, do capitão do Exército Carlos Lamarca e de Zequinha (José Campos Barreto), parceiros da luta do povo brasileiro contra a ditadura militar.

O Projeto Velame Vivo acabou. E aí, Goiano, valeu a pena?

Claro que valeu. Creio que, além dos feitos mais visíveis que estão por aí, plantamos algumas boas sementes que certamente vão germinar e trazer mais benefícios materiais e espirituais para a gente seabrense, para a gente da Chapada.

Você se arriscaria a destacar alguns companheiros de jornada?

Vou destacar a minha querida amiga e que foi o meu braço direito nesta empreitada, a nossa Lidjone (da família Ribeiro), os demais foram companheiros e companheiras de grande valia e respeito, mas, não vou citar nomes, porque certamente me esqueceria de alguns. São muitos. Mas quero aproveitar pra agradecer aos companheiros de coordenação, os do Velame, os de Seabra e os de Salvador. A todos que de alguma forma participaram e apoiaram, todo nosso agradecimento e respeito. Tivemos parcerias valiosas, como o apoio da Igreja Católica, através do frei Aroldo, e também de igrejas evangélicas e outras entidades representativas da sociedade. Na área financeira foi muito importante, nos eventos culturais de maior porte, a parceria com a Petrobrás.
Sirlene Souza (Linda), também do PVV e então editora da revista Noite e Dia
durante a III Cesta Cultural (ao fundo, o bonito painel pintado por Pedro
Lima, outro integrante do PVV) (Foto: Smitson Oliveira)
Goiano, Olderico Barreto (irmão de Zequinha) e Reizinho Pereira dos Santos
na apresentação do filme "Do Buriti à Pintada - Lamarca e Zequinha na Bahia"
(Foto: Smitson Oliveira)
E as pedras no caminho? Alguma mágoa?

Não sei se podemos chamar mágoa. Mas é natural que no caminhar de todos os movimentos sociais haja dificuldades e incompreensões. Então, vamos lá: creio que a ajuda das autoridades municipais de Seabra poderia ter sido bem maior do que foi nesses anos; também a gente sempre esperava que o engajamento da sociedade nas lutas coletivas, nas manifestações públicas e nos eventos culturais fosse bem maior, mas infelizmente não temos uma tradição forte de participação popular, espero que isso melhore para conseguirmos avanços políticos mais significativos.

Além disso, houve, na minha opinião, uma incompreensão grande de algumas pessoas quanto ao meu interesse em participar das lutas sociais e culturais em Seabra. Pessoas que achavam que eu agia assim porque pretendia ser prefeito, chegando a haver calúnias rasteiras. Acho que a realidade mostrou que os caluniadores estavam equivocados. É de fato uma coisa muito chata, mas acontece. Neste nosso mundo marcado pelos valores capitalistas, neoliberais, egoístas, individualistas, é difícil para alguns aceitar que nem todos agem movidos apenas pelos interesses financeiros e eleitorais. Há também os que agem movidos pela busca do bem comum, pelo desejo sincero de elevação da qualidade de vida das pessoas, especialmente nos segmentos ainda marcados pelas injustiças sociais.

Essas incompreensões estimularam a decisão de encerrar o movimento?

Sim, acredito que sim, mas não foi o motivo principal, pois essas coisas fazem parte da vida, das lutas sociais, e temos que ir em frente, apesar delas. O principal motivo foi o desestímulo causado pelo pequeno engajamento da sociedade seabrense nas nossas ações, conforme falei acima, especialmente nos últimos anos. Isso é que foi fundamental na nossa decisão. Então, fica aquela sensação de que essa etapa de lutas já está superada, mas, de qualquer forma, acho que cumprimos bem a missão a que nos propomos. Acho que valeu e a vida continua.


Realizações, eventos e lutas que tiveram a liderança e/ou a participação do PVV:

- 14 bibliotecas comunitárias em municípios da Chapada Diamantina, algumas servindo também como centros culturais, com escola de informática e cursos profissionalizantes;

- Três festivais de violeiros realizados em Seabra, com apoio financeiro da Petrobrás;

- Realização da parte de eventos do Simpósio Internacional de Baianidade, em Seabra, também com apoio da Petrobrás;
Piau (Djalma Novaes) no show "Piau e Cescé com Batata",
em Salvador (Foto:Jadson Oliveira)
Mais uma imagem da Semana de Cultura Espanhola (Foto: Smitson Oliveira)
- Semana de Cultura Espanhola, realizada em Seabra, com o intercâmbio cultural;

- Feiras de Saúde no Velame e povoados próximos, em parceria com igrejas e associações comunitárias;

- Ponto de Cultura em Seabra, dentro do programa do Ministério da Cultura, ainda em andamento, implantado a partir de projeto da professora Ana Lúcia Pilz;

- Cestas Culturais reunindo em Seabra as mais variadas manifestações da cultura local, como artesanato, pintura, fotografia, culinária, música, etc;

- Encontro de seabrenses em Salvador;

- Natal Comunitário no Velame;

- Concurso de redação em parceria com escolas municipais e colégio estadual;

- Exibição em Seabra do filme “Do Buriti à Pintada – Lamarca e Zequinha na Bahia”, de Reizinho Pereira dos Santos;

- Participação no lançamento do mesmo filme em Brotas de Macaúbas, no semi-árido baiano, a 130 quilômetros de Seabra;

- Luta pela implantação da Universidade Federal da Chapada;

- Luta pela manutenção em Seabra (e ampliação) do campus da UNEB (Universidade do Estado da Bahia);

- Luta pela instalação em Seabra do IFBA (Instituto Federal de Educação);

- Contribuição na luta pela instalação em Seabra do banco de sangue do Hemoba (Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia);

- Participação na luta pela construção do Hospital Regional (luta iniciada com o projeto de regionalização do Hospital Frei Justo Venture);

- Participação em atos públicos como Dia do Trabalhador e Grito dos Excluídos;

- Show musical “Piau e Cescé com Batata”, no Restaurante Grande Sertão, em Salvador.

Comentários

Edelson disse…
Caríssimo Goiano,
"Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena", escreveu Fernando Pessoa em seu poema. Por isso companheiro, o nosso proposito de transformar continuará impregnado em nossa alma, feito nódoa de bananeira, pra vida toda. Temos, sim, de buscar novas formas e meios de mostrar que somente com a verdade, a liberdade, e o conhecimento terão um mundo melhor, um país melhor, um estado melhor, uma região melhor, uma cidade melhor e um Velame melhor.
Edelson
Anônimo disse…
É triste perceber que grandes iniciativas que vem contribuindo para o fortalecimento da democracia, o regaste da cultura popular não recebam dos entes federativos o apoio necessário. Para todos aqueles que tocaram esse projeto o nosso agradecimento, o importante é fazer a nossa parte, não nos acomodarmos nunca. Que a Secretaria da Cultura do Municipio e do Estado se pronunciem,
Alice Cerqueira de Rio de Contas - BA. disse…
Valeu, valeu muito. O que fica...muitas lembranças e recordações,momentos únicos, além de uma grande amizade, um carinho enorme e muito respeito que ninguem vai tirar de nós.
Joana D'Arck disse…
Estão de parabéns todos os envolvidos nessa iniciativa. Só lamento que um projeto tão importante pare por aqui.Não acredito que acabou.
Joana D'Arck disse…
Estão de parabéns todos os envolvidos nessa iniciativa. Só lamento que um projeto tão importante pare por aqui.Não acredito que acabou.
Tânia Moura disse…
Lamento o fim do projeto, mas estou certa que tamanha dedicação gerou e gerará frutos ainda melhores.
O Projeto Velame Vivo foi uma semente plantada em SEABRA, que apesar de encontrar árido terreno, há de gerar árvores frondosas. Acredito nisso não só pelo respeito e consideração que tenho a Goiano, importante figura neste processo, mas, e, principalmente, porque sei que livro, música e cultura são isoladamente armas poderosas, imaginem em conjunto?!
Não creio na morte, não creio no fim...
Estou certa que os filhos do Velame, aqueles que desfrutaram das páginas incríveis dos livros das suas 14 bibliotecas, ou aqueles que puderam se deleitar ao ouvir, ao vivo, a voz de Piau [prazer que ainda não tive] ou aqueles que viram as telas pintadas na praça, poderão um dia fazer ressurgir esse, ou outros tantos projetos.
Não creio na morte, Creio na vida...
Viva Velame, viva! Viva Velame Vivo!
Viva em cada um que esteve com você, viva em cada um que construiu você, viva em cada letra de música cantada com você, em cada página de livro das suas muitas bibliotecas... Viva, viva, viva para sempre na memória daqueles que acreditaram em você.
Por fim deixo para Goiano a “Canção do dia de sempre” de Mário Quintana:
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...


É assim a vida caro amigo... tudo vai recomeçar!!!!
Gilton Della Cella disse…
A vida é assim mesmo... Muitos amores resistem ao tempo, apesar das dificuldades, alguns são passageiros e deixam suas marcas, enquanto outros nem chegam a semear frutos. Vivemos num país, onde a boa vontade de alguns,faz a diferença e transforma em vitória suas atitudes. Acompanhei o projeto Velame Vivo desde o seu início e sou testemunha do empenho e da seriedade com que Goiano e seus parceiros, dedicaram-se durante esses anos. Sou baiano, de Ubaíra, no Vale do Jiquiriçá e por diversas vezes, em entrevistas nas rádios locais da minha cidade, citei o Projeto Velame Vivo, como um exemplo a ser seguido. Sei que Seabra sai mais fortalecida culturalmente e a sua sociedade mais esclarecida e empenhada nas lutas sociais. Tudo é uma questão de tempo para o reconhecimento. Resta-me agradecer a todos envolvidos no projeto, pela oportunidade que tive de mostrar a minha música, de conviver e conhecer talentos, oriundos de vários rincões brasileiros, atrelados aos mais diversos segmentos da vida artística. O festival de violeiros vai deixar saudades! A semente foi plantada. Os amantes da arte e as cabeças pensantes podem cultiva-la a qualquer tempo. Nada começa por acaso e nem todo fim é definitivo.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Jorge Oliveira disse…
Meu Caro Amigo,

Dizer o que nesse momento? - É com imensa melancolia que recebo essa notícia?!!!! - Sim, com toda certeza, porém, com o misto sentimento de tristeza e muito orgulho de ter participado de um Projeto de valor imensurável para a toda a região da Chapada Diamantina e muito mais além, onde quer que tenha sido mencionado o nome Velame Vivo, ali com certeza, fora elogiado, parabenizado e invejado. Lembro muito bem do dia em que encontrei o principal idealizador e fundador e amigo Goiano num ambiente pitoresco como o Mercado Ceasa do Rio Vermelho juntamente com mais outros amigos, Guri, Hugo Luna e Baím quando então tomei conhecimento do Projeto no que comentei de bate pronto, - Seabra está precisando de uns dez Goianos, ao que fui repelido com uma grande e desafiadora resposta, "nada disso, a cidade está precisando de um Goiano, de um Jorge, de um Hugo, de um Edelson, de um Jadson, de um Bastos, de um Marquinhos e outros mais, o que poderia responder alem de um pode contar comigo? E assim foi feito, participei, agreguei ideias, apoiei tantas outras, vieram Semana da Cultura Espanhola, Festivais de Violeiros ( esses em especial ficaram na boa lembrança) nunca tinha visto tanta qualidade em cantorias, músicas e poesias naquela Praça chamada dos Eventos, Bibliotecas em diversos distritos e outros municípios, campanhas e lutas para Universidades Federal e Estadual, campanha para estadualizar o Hospital Frei Justo Venturi, apoiar a criação e implantação do Hospital Regional, conseguir os equipamentos para a funcionalidade do Hemoba e tantas realizações que já foram mencionadas no artigo acima, sim, estou escrevendo isso por que participei pessoalmente de reuniões em Salvador junto a Goiano, Edelson, Bastão, Márcio Leão, Marcelo e que efetivamente tiveram resultados positivos ou até mesmo sementes plantadas que mais cedo ou mais tarde darão seus frutos. E por que não falar em política? Como podem cidadãos de bem que amam a sua terra natal não terem preocupações com o futuro de sua cidade? Más é exatamente aí que o sucesso de um Projeto começa a despertar a maldade, a inveja, a sanha de lobos travestidos em carneiros e transformam em desgaste e desesperança para quem pensou em só construir novos horizontes baseados em ética, retidão de conceitos e progresso. Não, não era um partido político o Projeto Velame Vivo muito embora a sigla PVV se assemelhasse a um, más debate de idéias não poderiam causar tanto desconforto em pessoas que acharam que o Projeto iria tomar a cidade, não entenderam que o propósito era bem outro, mas isso fica para um futuro próximo, como diz popularmente, quando a ficha cair, aí verão que perderam uma grande oportunidade de apoiarem um movimento que traria muito mais benefícios que malefícios. Bem, vou parando por aqui, pois esse quase desabafo tambem tem um pouco de dor na consciência pois como tive que me distanciar do convívio e participações devido a motivo profissional, me encontro do lado de cá das terras de além mar, fico na torcida para que alguma criança que assistiu um dos festivais, tenha lido algum livro da biblioteca, tenha visto o Grito dos Excluidos, assistido uma Cesta Cultural quem sabe um dia parar e pensar "vou fazer um projeto parecido com aquele tal de PROJETO VELAME VIVO!!!! Viva e verás.
Grande abraço a todos companheiros e companheiras que tive a honra de partilhar momentos tão mágicos. Obrigado!
Jadson disse…
Transcrevo abaixo comentários de amigos do companheiro Goiano, enviados ao próprio através de e-mail:

Olá Goiano,
Nada como a doce consciência do DEVER CUMPRIDO!!!!
Mas TUDO PASSA.... o importante é que a MISSÃO continua...
Que vc encontre muitos "Braços Executivos" com esta mesma Força que fez VIVER o "VELAME VIVO " e pra frente, é que se deve andar SEMPRE!!!
Abraço afetuoso e agradecido pela PARCERIA NO PROJETO POPER/UNEB-SEABRA
Mara Tapioca

Oi Goiano.
Sinto muito pelo Velame.!
Pena que não apareceu todo o nome do Ponto de cultura e que atualmente quem coordena é Lidjone.
Bjo,
ANA

Vce é um Cabra retado. Parabens valeu muito seu Projeto.
Abraço do Gazo

Velho Goia,
A missão está cumprida, mas é triste. Mesmo não acompanhando muito de perto, dá um nó na garganta e um desalento só. A gente quer se afastar do poder e tentar outras vias, mas parece não ter jeito. Para mim o PVV sempre foi uma referência para tentar algo parecido em Brotas.
Perdi o rumo, mas entendo você. Parabéns pela iniciativa, coragem e exemplo.
Um beijo nesse coração chapadeiro,
Dilton Aecio

Oi Goia,
Era mesmo difícil levar este sonho na região sem uma pessoa constante por lá. Está muito difícil envolver as pessoas em sonhos. Elas estão envolvidas no consumo. Emílio Gennari esteve dando um curso aqui e analisou bem esta situação. Segue o texto dele. Mas você vai continuar sonhando. Há coisas em Salvador nas quais pode ajudar. Mas a semente ficou por lá. E lá na frente brota.
E quando vem por aqui?
Ana


Acho q não devemos "matar" esse projeto. Alguns de nós estarão aposentando nos próximos meses (eu por exemplo rsrs) e teremos mais tempo de ajudar nos próximos eventos.Tenho certeza q Goia está desistindo devido a falta de ajuda da maioria dos membros da equipe. Vamos repensar isso Goia. E apesar de saber (e ter certeza) das suas intenções apolíticas e da missão exata do projeto Velame Vivo também a maioria nossa sabe q vc é o melhor nome para Seabra para mudar a "cara" dessa forma ultrapassada de administrar. Pensem nisso.
Marquinhos

Goiano,
O melhor de tudo isso é a sensação de dever cumprido. Vi de perto a sua dedicação ao Projeto Velame Vivo, as suas lutas e projetos para a cidade.
Tudo vale a pena quando se faz com o coração!
Bjs
Luciana Farias
Nalva disse…
Gente, por que acabou?

Lamento.