A passeata, com um grupo de motoqueiros à frente, quando descia a Avenida Sete de Setembro (Fotos: Jadson Oliveira) |
Everaldo Braga (com microfone) e Jeiel Soares, dirigentes do Sindseps liderando o cortejo |
E há uma luta específica em favor dos agentes de saúde: agentes comunitários e os de combate às endemias, ao todo 3.850 servidores estatutários, que estão ganhando R$ 545,00 mensais, menos que o salário mínimo oficial, conforme explicou Jeiel. Os agentes querem o piso de R$ 722,00, que é o salário-base do pessoal com nível fundamental e 40 horas de trabalho semanais.
Diante do palácio do prefeito cobrando o Plano de Cargos e Vencimentos (PCV) |
Diante da Câmara dos Vereadores cobrando a derrubada do veto do prefeito |
Durante a manifestação de ontem, quarta-feira, os servidores acharam um meio de contornar o problema decorrente da existência de uma portaria municipal proibindo que manifestantes cheguem até a Praça Municipal com carro de som. Quer dizer, a passeata vem do Campo Grande e, na Praça Castro Alves, para prosseguir tem que deixar o carro de som. A Polícia Militar cumpre com rigor a determinação da portaria, a qual é contestada em ação judicial impetrada pelo Sindseps, mas até agora emperrada na Justiça.
Ontem os dirigentes do movimento dos servidores cumpriram a exigência da portaria, mas improvisaram um serviço de som móvel, a que chamaram “servidor móvel”. Com ele, comandaram os protestos na Praça Municipal, dirigidos ora à Câmara dos Vereadores (pedindo a derrubada do veto) e ora ao palácio do prefeito (pedindo o “PCV já”).
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Armando Viveros, Col.