No momento em que o governo e o povo cubanos buscam novas formas para aprimorar o socialismo, está nascendo em Havana um “rincón”, um ponto de encontro, também chamado Memorial Hélio Dutra, onde os brasileiros terão todas as condições de conhecer a rica cultura da Ilha, exercitar a solidariedade e, ao mesmo tempo, mostrar também o que o Brasil tem de bom.
Será o cantinho onde os amigos dos dois países possam se conhecer melhor e expandir uma grande amizade. Trata-se de um antigo sonho do cubano Ramón Orlando Venegas Coto, o popular Mongui, uma espécie de embaixador informal para muitos dos jovens brasileiros que deixam seu país, temporariamente, com a meta de se tornarem médicos, graças ao espírito solidário do governo cubano.
O nome oficial é Rincón del Brasil en Cuba – Memorial Hélio Dutra. Foi inaugurado no último dia 8 de janeiro. Fica em Vedado, área muito conhecida na capital cubana, num centro comunitário chamado Taller (oficina) de Transformación del Barrio Príncipe (Calle – rua – Zapata, entre Basarrate e Mazón). O local vai passar por uma reforma para abrigar melhor o próprio memorial e outras atividades da comunidade. A idéia é que passe a ser frequentado por brasileiros que visitam Cuba, por estudantes brasileiros que vivem na Ilha e pelos moradores do bairro.
Seus objetivos principais são:
1 – Divulgar a cultura cubana e a brasileira entre brasileiros e cubanos, através da realização de atividades culturais e artísticas;
2 – Estreitar os laços de amizade e solidariedade;
3 – Intensificar o intercâmbio científico, cultural e artístico entre os dois países;
4 – Desenvolver atividades comemorativas das datas históricas de Cuba e Brasil.
Segundo os coordenadores do novo Rincón, serão promovidos diversos tipos de atividades, sempre buscando divulgar as coisas dos dois países, nos mais diferentes campos: música, culinária, exposição de obras artísticas (pintura, escultura, artesanato), de acervo bibliográfico (literatura, cinema, artes em geral, política, história, arquitetura), acervo de CDs e DVDs. Também deverão ser organizados debates e estudos sobre temas da realidade, além de encontros festivos e recepção a delegações e brigadas de solidariedade.
Pensa-se ainda em oferecer um curso de português.
Hélio Dutra: o mais brasileiro dos cubanos e o mais cubano dos brasileiros
O nome do memorial é uma homenagem ao brasileiro Hélio Dutra Domingues, que, ainda jovem, foi trabalhar e viver em Cuba e de lá não quis mais sair. Morreu aos 96 anos (completados em 21 de novembro de 2004), 60 dos quais vividos na Ilha. Casou-se pela terceira vez, em 1968, em Havana, com a cubana Ela Álvarez Delgado, companheira dos seus últimos 36 anos.
Hélio Dutra se identificou com a revolução cubana e foi um lutador em defesa da solidariedade entre brasileiros e cubanos, chegando a tornar-se um símbolo da amizade entre os dois povos. Escreveu em 1988 o livro Querida Ilha, que tem duas edições esgotadas, o qual mereceu do jornalista e escritor Fernando Morais, autor de obras consagradas como A Ilha (sobre Cuba), o seguinte elogio: “Mostra mais do que um retrato heróico da revolução cubana, pois é acima de tudo uma apaixonada declaração de amor”.
(Logo abaixo a versão em espanhol, em homenagem aos amigos cubanos. Desculpem os erros, deve ter alguma coisa em portunhol).
Será o cantinho onde os amigos dos dois países possam se conhecer melhor e expandir uma grande amizade. Trata-se de um antigo sonho do cubano Ramón Orlando Venegas Coto, o popular Mongui, uma espécie de embaixador informal para muitos dos jovens brasileiros que deixam seu país, temporariamente, com a meta de se tornarem médicos, graças ao espírito solidário do governo cubano.
O memorial foi inaugurado em Havana no último dia 8 de janeiro |
Atividades musicais no ato de inauguração no Taller de Transformación del Barrio Príncipe |
Seus objetivos principais são:
1 – Divulgar a cultura cubana e a brasileira entre brasileiros e cubanos, através da realização de atividades culturais e artísticas;
2 – Estreitar os laços de amizade e solidariedade;
3 – Intensificar o intercâmbio científico, cultural e artístico entre os dois países;
4 – Desenvolver atividades comemorativas das datas históricas de Cuba e Brasil.
Segundo os coordenadores do novo Rincón, serão promovidos diversos tipos de atividades, sempre buscando divulgar as coisas dos dois países, nos mais diferentes campos: música, culinária, exposição de obras artísticas (pintura, escultura, artesanato), de acervo bibliográfico (literatura, cinema, artes em geral, política, história, arquitetura), acervo de CDs e DVDs. Também deverão ser organizados debates e estudos sobre temas da realidade, além de encontros festivos e recepção a delegações e brigadas de solidariedade.
Pensa-se ainda em oferecer um curso de português.
O casal Ela Álvarez Delgado (cubana) e Hélio Dutra Domingues (brasileiro) |
O nome do memorial é uma homenagem ao brasileiro Hélio Dutra Domingues, que, ainda jovem, foi trabalhar e viver em Cuba e de lá não quis mais sair. Morreu aos 96 anos (completados em 21 de novembro de 2004), 60 dos quais vividos na Ilha. Casou-se pela terceira vez, em 1968, em Havana, com a cubana Ela Álvarez Delgado, companheira dos seus últimos 36 anos.
Hélio Dutra se identificou com a revolução cubana e foi um lutador em defesa da solidariedade entre brasileiros e cubanos, chegando a tornar-se um símbolo da amizade entre os dois povos. Escreveu em 1988 o livro Querida Ilha, que tem duas edições esgotadas, o qual mereceu do jornalista e escritor Fernando Morais, autor de obras consagradas como A Ilha (sobre Cuba), o seguinte elogio: “Mostra mais do que um retrato heróico da revolução cubana, pois é acima de tudo uma apaixonada declaração de amor”.
(Logo abaixo a versão em espanhol, em homenagem aos amigos cubanos. Desculpem os erros, deve ter alguma coisa em portunhol).
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