Geraldo Jr., pré-candidato a vice-governador, Jerônimo, Lula e Rui Costa nos festejos do 2 de Julho, em Salvador
Jerônimo
Rodrigues afirmou que em outubro o Brasil irá celebrar
uma nova independência, iniciando um caminho para erradicar a fome, o
desemprego e a inflação.
Ao participar ontem (sábado, dia 2) dos festejos do 2 de Julho baiano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claras suas prioridades, no caso de retorno à Presidência da República: “A retomada do crescimento, a geração de empregos e a inclusão social serão tarefas prioritárias em nosso governo”, declarou em discurso durante concentração popular no Estádio da Fonte Nova.
E prosseguiu, logo depois de desfilar com milhares de baianos
por ruas de Salvador, ao lado do governador Rui Costa e do pré-candidato a governador
pelo PT e partidos aliados, Jerônimo Rodrigues, homenageando os heróis e
heroínas da luta pela independência na Bahia:
“Não pode haver avanço sem luta, e o povo
brasileiro é um especialista na arte de lutar. Não há um único dia em que o
nosso povo não seja obrigado a exercitar toda a sua extraordinária capacidade
de resistência, sobretudo nesses quatro anos de desgoverno”, destacou Lula.
Afirmou ainda que o atual governo está “em guerra” contra o povo brasileiro. “Uma guerra que tem como armas a fome, o desemprego, a inflação, o endividamento das famílias. Que aprofunda a desigualdade, destrói patrimônios, devasta o meio ambiente, ataca a ciência e a cultura, condena o Brasil ao atraso e ao isolamento internacional e coloca em xeque a democracia e a soberania”.
“Uma guerra que tem como alvos preferenciais as mulheres, os negros, o jovem da periferia, os povos indígenas e a parcela mais pobre da nossa população” – continuou em seu discurso sob aplausos de numerosa plateia na Fonte Nova.
Lula afirmou também que “lutar por uma nova independência é defender a Petrobras, a Eletrobrás, os Correios, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, empresas que foram construídas com o suor do povo brasileiro e são peças-chave para a nossa soberania”, defendeu.
Sempre referenciando na luta simbolizada no 2 de Julho, o ex-presidente petista lembrou que “a independência não foi feita por um pacto entre as elites, ela foi conquistada, a duras penas, por negros, brancos, indígenas, mulheres e homens, que decidiram dar um basta à opressão”.
Também na Fonte Nova, Rui Costa comparou o que
era o estado antes da eleição de Lula em 2003 e o que passou a ser quando o
petista deixou a Presidência. “Antes de Lula, a Bahia tinha uma universidade
federal. Agora, a Bahia tem seis. Antes, tinha uma escola técnica federal.
Depois dele, 36”, lembrou. “O Brasil espera muito da Bahia, Lula precisa da
Bahia, dos baianos. A Bahia precisa de Lula”.
E Jerônimo Rodrigues, em seu discurso,
afirmou que em
outubro o Brasil irá celebrar uma nova independência, iniciando um caminho para
erradicar a fome, o desemprego e a inflação.
“É muito
triste, machuca bastante a gente, ver quase 40 milhões de pessoas no Brasil,
nossos irmãos, acordarem de manhã sem saber o que vão botar no prato dos filhos”,
lamentou Jerônimo.
Lula, Rui e Jerônimo estiveram sempre ao lado
de figuras representativas da política e dos movimentos sociais da Bahia, como
os senadores Jaques Wagner e Oto Alencar e dezenas de prefeitos, vereadores, deputados e militantes sociais. Presente também o vice na chapa de Lula, o ex-governador paulista
Geraldo Alckmin.
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