(Imagem: reproduzida de Opera) |
Por Alfredo Serrano Mancilla | Celag - (Centro Estratégico Latino-americano de Geopolítica) Tradução de Pedro Marin para a Revista Opera (o complemento do título é da edição deste blog)
Ele vai embora, e já sabe. Nem sequer chegou ao marco de dois anos, e sua imagem positiva segue em queda livre. Segundo as últimas pesquisas realizadas pelo Celag, Lenín Moreno passou de ter um saldo líquido positivo de 2,8 pontos em novembro para um saldo negativo de 19 em março deste ano. A essa altura, poucos creem que seja ele quem está governando. Com dados da mesma pesquisa, a maioria dos equatorianos pensam que são os grupos econômicos, o governo dos Estados Unidos e Jaime Nebot (prefeito de Guayaquil e ferrenho opositor do ex-presidente Rafael Correa) quem realmente dirige o país, bem à frente da orientação do próprio presidente.
Visto por onde for, Lenín tem os dias contados e está consciente disso. Não tem apoio popular, como bem demonstraram os resultados das recentes eleições secionais; tampouco tem estrutura partidária própria, e nem sequer tem gabinete próprio, porque a maioria dos ministros são representantes de interesses corporativos. De sua parte, os aliados políticos começaram um processo de afastamento sem retorno, porque já não necessitam dele para aquela transição sonhada que devia impedir o ex-presidente Rafael Correa.
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