(Foto reproduzida do Facebook) |
Me bateu
uma saudade dos diabos, deve ser saudade da nossa própria juventude. Deve ser
um mal habitual dos velhos.
Por
Jadson Oliveira – jornalista/blogueiro – editor do Blog Evidentemente
Depois de alguma controvérsia no Facebook (não
gravei o nome de quem publicou no Face um bocado de fotos de coisas antigas de
Seabra, “capital” da bela Chapada, interior da Bahia, inclusive a acima), vai
em seguida a identificação de todos os que concluíram o ginásio, 10 homens e 10
mulheres.
É a primeira turma de ginasianos no antigo Ginásio
Municipal de Seabra, quatro anos, de 1958 a 1961. É, portanto, uma foto histórica,
importante especialmente para nós, protagonistas da história, como também se se
quiser algum testemunho da história da educação no município.
Há uns 15 anos, mais ou menos, mandei copiar esta
foto e distribuí para os 20 (no caso dos já mortos, devo ter enviado para
familiares). Me lembro que foi uma iniciativa para agradar minha mãe, dona
Nenen (então ainda viva, claro).
Lá vão os
nomes, da esquerda para direita:
Sentadas: Zenilda
(de Palmeiras), Ieda Lobo, Zélia Novais, Maria de Lourdes Santos (falecida);
Ione Oliveira (minha prima carnal pelo lado de meu pai. É, por sinal, uma das
organizadoras dum encontro festivo dos Oliveira dos Fabrício, no próximo
sábado, dia 9, em Seabra); Eleuzina Pondé (Lêo, deve ter Paiva de Zenildo); Maria
de Lourdes Teixeira (Mariazinha, minha prima carnal pelo lado de minha mãe,
falecida precocemente); Vanda (parece que não apareceu mais em Seabra, falo
dela mais adiante); Nilda (dos lados de Várzea do Caldas, mora há muito tempo em
São Paulo); e Marilane (bonitona, me lembro que se casou, logo depois do
ginásio, com Florentino, então prefeito ou ex-prefeito de Ibitiara).
De pé: José
Cândido (o “Candjão”, como o chamávamos, alto, família pobre, estudou com muito
sacrifício e ajuda de pessoas boas); Osmar Lobo (o mais velho da turma, figura
muito conhecida na cidade, músico, da grande família Lobo, já falecido);
Stimison (meu irmão um pouco mais velho, hoje muito doente); Manoelito (grande
figura, sob vários aspectos, já falecido).
Um
parêntese: este aí, mais ou menos no centro, é doutor Osvaldo
Teixeira, médico, ex-deputado, figura das mais importantes e conhecidas na
região, hoje deve estar pelos 90 anos de idade. Está aí porque era diretor do
ginásio, na verdade uma espécie de diretor honorário.
Continuando: Nelson
Xavier (falarei dele um dia desses); Nivaldo Lobo (depois de certo tempo passou
a ser mais conhecido como Lobão, já falecido. Note que é o terceiro Lobo aqui
citado, todos irmãos: Nivaldo, Ieda e Osmar, três da grande prole de “seo”
Oscar Lobo e dona Zuzinha); Jadson, o mais novo e mais baixo da turma, este
repórter que vos fala; Dilson (é uma pessoa um tanto quanto sumida de nossas
vistas, pelo que se sabe, vagamente, vive em São Paulo. Forma outro grupo de
três irmãos aqui relacionados, com Vanda e Manoelito, todos filhos de Manoel
Leite, antigo chefe político de Seabra, e dona Sinésia. Manoel Leite é pai também
do ex-prefeito Dálvio Leite).
E mais:
Robério Queiroz, o querido Nego Robério, da numerosa e destacada família de
Franklin Queiroz e “sea” Donana (ou dona Donana), “personagem” que já figurou
em algumas de minhas crônicas, às vezes alinhadas como “memória e ficção”. (Falecido
recentemente em Brasília). E, por último, Nildenor Ourives, do Velame, um dos
colegas mais bem sucedidos na vida, desde o tempo das “vacas magras” quando um
grupo de tabaréus chegou na capital. Ele disputava comigo as melhores notas
durante nossos quatro anos de ginásio, mas, para ser 100% honesto, ele sempre
ficava em primeiro lugar. (Também já falecido).
Me bateu uma saudade dos diabos, deve ser saudade da
nossa própria juventude. Deve ser um mal habitual dos velhos. Penso em escrever
umas crônicas falando desse pessoal aí, lembrando casos curiosos, recordando também
professores e professoras queridos/queridas. Vamos ver.
Comentários
este mergulho no passado testemunha sua sensibilidade, reconhecida por todos que tem ou tiveram a ventura de lhe conhecer...
Quero saber mais do povo de sua terra e de seus contemporâneos. Aguardarei ansioso
Paolo
Ereni Bispo Araujo (Cota, Cotinha, Maricotinha)
11 de fev às 15:12
Amei a foto, nostalgia pura.
Como foi a festa dos Oliveiras?
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