Slogan da campanha de Bolsonaro: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos (Foto: Internet) |
Em nome de Deus um número mais que razoável de
pastores, bispos, padres, e até judeus, dão as bênçãos a um candidato que prega
a violência e a aniquilação dos adversários...
Por Alberto Freitas – jornalista baiano (postado originalmente na sua
página do Facebook; destaque, foto e legenda são da edição deste blog)
Em nome
de Deus o “povo eleito” saqueou e destruiu cidades e matou populações inteiras,
sequer poupando mulheres e crianças. Está lá, no “livro sagrado”.
Os
cruzados barbarizaram judeus e muçulmanos na “terra santa” das três religiões
monoteístas, em nome de Deus.
Em nome
de Deus, há séculos se escraviza, saqueia, persegue, desterra, humilha, tortura
e mata.
Hitler,
Mussolini, Franco, Pinochet, os generais uruguaios, argentinos e brasileiros, o
libanês Elie Hobeika, Reagan, Nixon, os israelenses Ariel Sharon e Benjamin
Netanyahu foram ou são abençoados por sacerdotes, ministros ou rabinos, em
algum momento, pois eram ou são patriotas de fé.
Foi em
nome de Deus que os cristãos ortodoxos da Ucrânia participaram de pogrons em
apoio aos nazistas e é em nome Dele que nos dias atuais apoiam um governo
neonazi.
Em nome
de Deus um número mais que razoável de pastores, bispos, padres, e até judeus,
dão as bênçãos a um candidato que prega a violência e a aniquilação dos
adversários e conduzem um rebanho que destila ódio, preconceitos, desejo de
submeter, dominar e, se necessário, exterminar aqueles que consideram
inferiores - negros, pobres, índios, LGBTs, mulheres, socialistas, comunistas…
Uma
história que teima em se repetir, seja porque muitos insistem em negar, seja
pela omissão e a conivência dos de sempre: imprensa, liberais, “neutros”, gente
de fé…
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