(Foto: jornal Página/12) |
Por Lucía Cholakian
Herrera e Carla Perelló, da redação do portal NODAL – Notícias da América
Latina e Caribe, de 08/08/2018 (tradução de apenas dois parágrafos)
Hoje, 8
de agosto, está em debate no Senado argentino o projeto de lei de Interrupção
Voluntária da Gravidez, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 14 de
junho último. A lei, que legalizaria o aborto no país, colocou na agenda uma
discussão muito esperada: a dos direitos sexuais e reprodutivos não só na
Argentina como também em muitos países da América Latina.
(…)
A reivindicação pelo aborto legal na América Latina não está ligada
apenas ao pedido de garantia por parte do Estado de práticas de interrupção
voluntária da gravidez seguras e salubres, mas também à descriminalização das gestantes
e pessoas envolvidas. Além disso, a clandestinidade do aborto dificulta o acesso
a cifras que mostrem o panorama da situação. O tabu é tal que em alguns países
nem sequer existem estimativas sobre mulheres recebidas em hospitais por
complicações nem os Estados tentam levar adiante uma política que visibilize
esta prática. Enquanto isso, as mulheres abortam apesar das condenações
contidas nas leis e apesar do risco da morte. Leis que, em muitos casos, tampouco
são efetivas e só põem um manto de obscuridade sobre as decisões que tomam as
mulheres e pessoas envolvidas no aborto.
(…)
Além
da situação na Argentina, a matéria de Nodal, em espanhol, cujo link vai abaixo,
fala da luta das mulheres no Brasil, Paraguai, Peru, México, Costa Rica,
Equador, Honduras e Venezuela.
https://www.nodal.am/2018/08/la-votacion-en-argentina-por-el-aborto-legal-y-su-impacto-en-america-latina/
https://www.nodal.am/2018/08/la-votacion-en-argentina-por-el-aborto-legal-y-su-impacto-en-america-latina/
Comentários