(Foto: Jadson Oliveira) |
Uma vez eu estava em Caracas
lendo o jornal Últimas Notícias e me deparei com o título: “Em ‘tal bairro’ as
pessoas estão cansadas por falta de ‘busetas’”. E eu, lá no meu quartinho
alugado, solitariamente, murmurei para mim mesmo: “E eu também, mas com ‘c’”.
Por Jadson
Oliveira (jornalista/blogueiro), editor deste Blog Evidentemente – reproduzido do site Dia e Noite no Ar, de 15/03/2016
De São Paulo (SP) – Estou chegando a São Paulo,
depois de 10 dias em Bogotá, e registro aqui para meus leitores do
diaenoitenoar.com.br uma particularidade do transporte coletivo, um setor
fundamental das grandes cidades.
O que
mais vi pela capital colombiana (como tinha ocorrido em Caracas, onde já passei
duas bem mais longas temporadas) foram as chamadas “busetas” – são ônibus
pequenos, um pouco maior do que as “vans” de Salvador-Bahia (a palavra vem de
“bus”, ônibus em inglês e também em espanhol, sendo que no espanhol se
pronuncia “bus” mesmo, como diríamos no nosso português).
O detalhe
picante – daí este comentário – é que este “s” no espanhol tem o som de “c” (de
forma predominante, na fala espanhola da nossa América do Sul não existe o som
de “z”, como no português – “mariposa” se diz “maripoça”, “esperanza” se diz
“esperança”, “buseta” se diz...).
Só por
curiosidade, conversei um pouco com uma senhora em Bogotá sobre as tais
“busetas”. Ela, óbvio, falando na maior naturalidade (e eu também) o que na
minha mente soava como um enorme palavrão.
Pois é,
também é assim na Venezuela, país que tem fronteira com a Colômbia. Uma vez eu
estava em Caracas lendo o Últimas Notícias, o jornal diário de maior circulação
no país, e me deparei com o título: “Em ‘tal bairro’ as pessoas estão cansadas
por falta de ‘busetas’”. E eu, lá no meu quartinho alugado, solitariamente,
murmurei para mim mesmo: “E eu também, mas com ‘c’”.
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