(Foto: do site diaenoitenoar.com.br) |
Os ex-ditadores Castelo Branco, Garrastazu Médici e Costa e Silva
perderam as homenagens conferidas em dez escolas de cidades diferentes.
Reproduzido
do site diaenoitenoar.com.br, de
09/02/2016 (o título e destaque acima são da edição deste blog)
Decreto tira nome de Sarney e de Lobão de escolas no Maranhão
FINALMENTE, UMA BOA NOTÍCIA NESTE
CARNAVAL – Sarney, Murad, Castelo e Lobão são nomes comuns em prédios públicos
de escolas e outras áreas do Estado do Maranhão. Porém, essa realidade vai
mudar.
Em 2015, ao assumir o governo,
Flávio Dino (PCdoB) proibiu que o patrimônio estadual receba o “batismo” de
pessoas vivas e também vetou que os bens públicos sejam nomeados em homenagem a
pessoas responsabilizadas por violações aos Direitos Humanos durante o regime
militar.
Esta foi uma das primeiras
medidas anunciadas pelo governador em 1º de janeiro do ano passado.
Um ano depois, Flávio Dino por
meio do decreto 31.4690, assinado no dia 4 de janeiro e publicado no Diário
Oficial do Estado de 14 de janeiro, trocou as denominações de 37
estabelecimentos da rede estadual de ensino que homenageavam pessoas vivas e
deu a eles nomes de personalidades que já morreram – professores, religiosos,
políticos (como os ex-deputados João Evangelista e Júlio Monteles) e até mesmo
o cientista alemão Albert Einstein.
O campeão em perdas de homenagens
foi o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), que exerceu também os cargos de
governador do Maranhão, deputado federal, senador da República e presidente do
Congresso Nacional – Sarney também é membro das academias de letras do Brasil
(ABL) e do Maranhão (AML).
No total, o ex-presidente do
Senado perdeu sete homenagens em diferentes municípios maranhenses. Sarney não
foi o único a perder as homenagens.
Os ex-governadores Edison Lobão –
atual senador e ex-ministro de Minas e Energia – (três), Roseana Sarney (três),
João Alberto de Souza (duas) e João Castelo (uma) também tiveram seus nomes
trocados, assim como a ex-secretária de Educação Leda Tajra (cinco), o
ex-deputado federal e ex-proprietário da Rádio e TV Difusora Magno Bacelar, o
ex-vice-presidente da República e ex-governador de Pernambuco Marco Maciel.
Além dos políticos, também perdeu
a homenagem o poeta Ferreira Gullar, membro da Academia Brasileira de Letras.
MILITARES
Em março de 2015, Flávio Dino,
alegando não haver motivos para se homenagear “ditadores”, tirou os nomes dos
ex-presidentes militares de vários estabelecimentos de ensino. Na oportunidade,
os ex-presidentes Castelo Branco, Emílio Garrastazu Médici e Arthur Costa e
Silva perderam as homenagens conferidas em dez escolas de cidades diferentes.
O governador justifica em seu
decreto que promoveu as mudanças em obediência aos incisos III e V do Art. 64
da Constituição Estadual. Segundo o governo, a medida também pretende regular
algo que é constitucionalmente previsto e que deveria ser cumprido conforme a
Lei Federal n.º 6.454, de 1977.
(Fonte:
UOL Notícias)
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