Vídeo reproduzido a partir do blog Tijolaço
(Foto: reproduzida do Tijolaço) |
“Eu não acho que exista um
combate à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido dos
Trabalhadores”.
Por Fernando
Brito, no seu blog Tijolaço, de
04/02/2016
“Eu não acho que exista um combate
à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido dos Trabalhadores”.
Quem diz a frase, dita com a ressalva de que
“não sou PT” e “não gosto de muita coisa no PT” é o delegado aposentado
Armando Coelho Neto, ex-presidente da Associação de Delegados da Polícia
Federal.
A entrevista, ao veterano colega Humberto Mesquita
(ex-Realidade, Tupi e SBT), é impressionante, porque é dada por quem não
apenas conhece a corporação como porque historia fatos. E que evita, por
consciência do que deve ser o comportamento de uma autoridade policial, evita
qualquer afirmação leviana contra qualquer pessoa.
Um deles é a descrição de como se tomou o depoimento
do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: com absoluta discrição e sem
qualquer tipo de constrangimento, como deve ser a colaboração com a apuração de
crimes.
Outro, a denúncia sobre o desvirtuamento da
Operação Zelotes, que apura sonegação – e, portanto, desvio de dinheiro
público – em volume maior do que a Lava Jato e foi transformada em “Operação
Filho do Lula”, por uma suspeita que, além de frágil, é absolutamente lateral
ao cerne do que se fez: formar-se um esquema de quadrilha dentro do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais.
O delegado Armando já havia sido mencionado aqui,
por conta de um dos ótimos posts de Marcelo Auler, reporter que conhece a área e que é
testemunha do comportamento deste policial.
Que parece mesmo alguém mais preocupado em ser
equilibrado do que um leviano e exibido.
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