É ingênuo supor que os ataques contra o
Página/12 estão desvinculados do clima de revanche estimulado pela ultradireita
argentina, depois da vitória de Mauricio Macri.
Por Página/12 – reproduzido do portal Carta Maior, de 09/12/2015
Nos últimos dias, desde a vitória
de Mauricio Macri, o jornal argentino Página/12 tem sido vítima de ataques
cibernéticos contra sua edição eletrônica.
Nos últimos dias, desde a vitória de Mauricio Macri, o jornal
argentino Página/12 tem sido vítima de ataques cibernéticos contra sua edição
eletrônica.
É ingênuo supor que estes ataques estão desvinculados do clima de revanche estimulado pela ultradireita argentina.
Desde a sua fundação, em 1987, o Página/12 manteve como linha editorial a defesa dos direitos humanos e, junto com ela, os juízos contra os genocidas que atuaram durante a ditadura que deixou 30 mil mortos e desaparecidos. Entre os redatores do nosso diário estão os jornalistas investigativos que revelaram a trama do genocídio do Estado, cujos culpados foram processados e presos na última década.
Pouco tempo depois da eleição de Macri começamos a observar os sinais da vingança: houve grafites contra os defensores dos direitos humanos e o diário La Nación, primo-irmão do brasileiro O Estado de S.Paulo e conhecido pela sua linha conservadora, publicou um editorial exigindo a libertação dos genocidas. Um texto que mereceu o repúdio dos próprios jornalistas desse matutino, num fato sem precedentes na história argentina.
É ingênuo supor que estes ataques estão desvinculados do clima de revanche estimulado pela ultradireita argentina.
Desde a sua fundação, em 1987, o Página/12 manteve como linha editorial a defesa dos direitos humanos e, junto com ela, os juízos contra os genocidas que atuaram durante a ditadura que deixou 30 mil mortos e desaparecidos. Entre os redatores do nosso diário estão os jornalistas investigativos que revelaram a trama do genocídio do Estado, cujos culpados foram processados e presos na última década.
Pouco tempo depois da eleição de Macri começamos a observar os sinais da vingança: houve grafites contra os defensores dos direitos humanos e o diário La Nación, primo-irmão do brasileiro O Estado de S.Paulo e conhecido pela sua linha conservadora, publicou um editorial exigindo a libertação dos genocidas. Um texto que mereceu o repúdio dos próprios jornalistas desse matutino, num fato sem precedentes na história argentina.
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