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“O ideal é que os movimentos
sociais estejam na luta, na rua, para que essa sanha conservadora que assola o
país não destrua direitos construídos com muito esforço e suor do trabalhador
brasileiro”, diz Marcelino Galo.
Da Assessoria
de Comunicação do deputado Marcelino
Galo, via email
Com o
objetivo de se contrapor à onda reacionária no país e pautar o governo à
esquerda, o deputado estadual Marcelino Galo (PT) criou um fórum de movimentos
sociais, na quinta-feira (12), em Salvador. O colegiado reúne inicialmente 14
movimentos sociais da Bahia ligados à pesca, cultura, reforma agrária,
agricultura familiar, agroecologia, sem teto e de luta por moradia, que, além
de dialogar, trocar ideias e estratégias, passará por cursos constantes de
reciclagem e formação política.
Para
o parlamentar, a luta conjunta é fundamental para pressionar e direcionar
os governos ao campo popular, minando a força hegemônica do campo conservador
sobre as ações das administrações federal, estadual e municipais.
"Devemos
fortalecer a luta política voltada para o campo popular, para nossa base
social. O ideal é que os movimentos sociais estejam na luta, na rua, para que
essa sanha conservadora que assola o país não destrua direitos construídos com
muito esforço e suor do trabalhador brasileiro. O ideal não é estar nos
governos, mas pressionar e direcioná-los à esquerda, ao campo popular",
afirmou Galo.
"Está
claro que há uma luta de classes estabelecida no país, com o governo e os
trabalhadores sofrendo uma ofensiva conservadora. Temos o desafio de fortalecer
a luta operária, do campo e da cidade, negar os ajustes que comprometem todas
as conquistas dos últimos anos, e unir a classe trabalhadora, caso contrário
retornaremos ao século em que direitos não existiam, apenas deveres e
exploração da classe trabalhadora", arrematou Nólia Oliveira, do Movimento
dos Acampados e Assentados e Quilombolas da Bahia (Ceta).
"Se
a gente não for pra luta, a gente vai perder o robalo, a piracema e o camarão
como já perdemos o seguro defeso e o Ministério da Pesca. Por isso, temos que
arregaçar as mangas e ir lutar por nossos direitos", observou Antônio
Jorge, presidente da Federação das Associações, Sindicatos e Colônias de
Pescadores e Aquicultores do Estado da Bahia (Fapesca) e da Colônia Z-3 de Bom
Jesus dos Passos.
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