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(Foto: Prensa Latina) |
A partir das
experiências da Cúpula das Américas de 2005 em Mar del Plata, Argentina, os
participantes examinarão novos elementos para fazer frente à renovada
ofensiva de medidas neoliberais e à tentativa de rearticulação da direita.
Da agência de notícias Prensa Latina, de 20/11/2015
Havana - O encontro
hemisférico "Derrota da ALCA 10 anos depois" começa hoje nesta
capital para abordar os desafios da integração latino-americana uma década
após a Reunião de Cúpula das Américas em Mar del Plata.
Líderes e figuras representativas dos movimentos sociais da América
Latina têm pactuado a partir desta sexta-feira e por três dias a referida
reunião que será realizada no Centro de Convenções de Cojímar, ao leste do
epicentro da cidade.
Tal encontro busca repensar estratégias de ação para fortalecer a integração
regional.
O evento diagnosticará com profundidade, o alcançado em matéria de
mobilização e resistência regional, uma década depois de obrigar o desaparecimento
da Área de Livre Comércio para as Américas (ALCA), mecanismo com o qual os
Estados Unidos pretendia recolonizar a América Latina e o Caribe.
A partir das experiências da Cimeira (Cúpula) das Américas de 2005 em Mar del
Plata, Argentina, os participantes examinarão novos elementos para fazer
frente à renovada ofensiva de medidas neoliberais e à tentativa de
rearticulação da direita que enfrenta a região, disseram os organizadores.
Esta reunião está convocada pelo Capítulo cubano da Articulação de Movimentos
Sociais para a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América-Tratado de
Comércio dos Povos (ALBA-TCP).
A programação do evento contempla vários painéis de debate, entre os quais se
destacam o recente Tratado Transpacífico, o estado das relações entre Cuba e
Estados Unidos, avanços, retrocessos e desafios em um caminho de integração
dos povos.
Os organizadores explicam que o "Não à ALCA" teve como
protagonistas os novos líderes que então emergiam na região: Néstor Kirchner,
da Argentina; Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil; Tabaré Vázquez, do
Uruguai, e Hugo Chávez, pela Venezuela.
Estes dirigentes compreenderam e compartilharam a necessidade de deixar para
trás o modelo neoliberal, argumentam os participantes da reunião.
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