“Recebi o mandato de lutar contra a corrupção que nos corroeu”, disse Morales (Foto: AFP/Página/12) |
O ator e produtor de audiovisuais,
um outsider em política, teve o dobro do resultado de sua adversária Sandra
Torres, uma social democrata. Votaram apenas 56,32 por cento dos eleitores registados.
Da agência de notícias Prensa Latina, de 26/10/2015
Guatemala - O presidenciável da Frente de
Convergência Nacional-Nação (FCN-Nação), Jimmy Morales, arrasou no segundo
turno das eleições acumulando 67,44 por cento dos votos emitidos, confirmou
hoje o Tribunal Supremo Eleitoral da Guatemala.
A contagem de votos válidos concluiu há menos de
quatro segundos das 3:00 da madrugada de hoje, hora local, e confirmou o
humorista evangélico de 46 anos de idade como o vencedor das eleições de 25 de
outubro.
Segundo a página digital do organismo reitor das eleições, Morales conseguiu consagrar-se como presidente eleito deste país com 2 milhões 750 mil 847 votos dos 4 milhões 79 mil 228 válidos contabilizados.
Desse modo, o ator e produtor de audiovisuais teve o dobro do resultado de sua adversária Sandra Torres, da Unidade Nacional da Esperança, que obteve apenas 1 milhão 328 mil 381 votos a seu favor, o que significa 32,56 pontos percentuais.
"Reconhecemos a vitória de Jimmy Morales e desejamos-lhe sucessos. Estamos orgulhosos de ser um partido social democrata, sou e serei sempre uma democrata. A Guatemala tem sérios problemas, mas o povo fez sua eleição e nós a respeitamos", declarou a ex-primeira dama (2008-2012).
Durante a votação neste domingo, marcada por certa apatia cidadã e que quase foi afetada por uma chuva insistente, voltaram a exercer seu direito ao voto 56,32 por cento dos registados e abstiveram-se de fazê-lo 43,68 por cento.
Estes dados revalidaram a tendência à diminuição da participação dos eleitores no segundo turno na Guatemala, onde no dia 6 de setembro a participação cidadã bateu recordes históricos desde 1985, ao superar 70,38 pontos percentuais.
Morales, considerado um outsider em política e questionado por um programa de governo de apenas seis páginas, com certas imprecisões quanto a estratégias e orçamentos para executar, superou os 68,37 por cento de votos conseguidos pelo ex-presidente Vinicio Cerezo (1986-1989).
Ao saber de sua vantagem irreversível nesta disputa, o humorista expressou que não se declarava ganhador, pois é o povo guatemalteco quem o fez.
Segundo a página digital do organismo reitor das eleições, Morales conseguiu consagrar-se como presidente eleito deste país com 2 milhões 750 mil 847 votos dos 4 milhões 79 mil 228 válidos contabilizados.
Desse modo, o ator e produtor de audiovisuais teve o dobro do resultado de sua adversária Sandra Torres, da Unidade Nacional da Esperança, que obteve apenas 1 milhão 328 mil 381 votos a seu favor, o que significa 32,56 pontos percentuais.
"Reconhecemos a vitória de Jimmy Morales e desejamos-lhe sucessos. Estamos orgulhosos de ser um partido social democrata, sou e serei sempre uma democrata. A Guatemala tem sérios problemas, mas o povo fez sua eleição e nós a respeitamos", declarou a ex-primeira dama (2008-2012).
Durante a votação neste domingo, marcada por certa apatia cidadã e que quase foi afetada por uma chuva insistente, voltaram a exercer seu direito ao voto 56,32 por cento dos registados e abstiveram-se de fazê-lo 43,68 por cento.
Estes dados revalidaram a tendência à diminuição da participação dos eleitores no segundo turno na Guatemala, onde no dia 6 de setembro a participação cidadã bateu recordes históricos desde 1985, ao superar 70,38 pontos percentuais.
Morales, considerado um outsider em política e questionado por um programa de governo de apenas seis páginas, com certas imprecisões quanto a estratégias e orçamentos para executar, superou os 68,37 por cento de votos conseguidos pelo ex-presidente Vinicio Cerezo (1986-1989).
Ao saber de sua vantagem irreversível nesta disputa, o humorista expressou que não se declarava ganhador, pois é o povo guatemalteco quem o fez.
Observação deste Evidentemente: As forças políticas consideradas progressistas (esquerda, centro-esquerda, centro) tiveram um domingo eleitoral trágico: além da Guatemala, foram muito mal na Argentina e ainda perderam na Polônia para a direita xenófoba.
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