(Foto: GGN) |
O Brasil é o país de maior concentração da mídia entre as nações
democráticas. Atualmente, apenas seis grupos de Comunicação, tendo o Globo à
frente, respondem pela distribuição de notícias em caráter nacional ou
regional: Editora Abril, Folha, Grupo RBS (vinculada à Globo), Silvio Santos e
Rede Record.
Enviado por alfeu - Conexão Jornalismo – reproduzido do Jornal GGN/Luis Nassif
Online, de 05/08/2015
A
concentração da mídia no Brasil em modelo oligopolizado - apenas seis famílias
controlam as principais empresas no país e 90% da receita publicitária pública
e privada - será tema de debate promovido pelas Organizações das Nações Unidas
na próxima quinta-feira, dia 6, às 19 horas. São esperados integrantes da mídia
alternativa, como o Centro de Estudos Barão de Itararé, jornalistas
independentes e entidades de trabalhadores e de defesa dos Direitos Humanos.
O Brasil
é o país de maior concentração da mídia entre as nações democráticas.
Atualmente, apenas seis grupos de Comunicação, tendo o Globo à frente,
respondem pela distribuição de notícias em caráter nacional ou regional:
Editora Abril, Folha, Grupo RBS (vinculada à Globo), Silvio Santos e Rede
Record. Os demais enfrentam sérias crises financeiras e abiscoitam uma fração
mínima do bolo publicitário.
A
alternativa surgida a partir da Internet, por sua vez, com sites independentes e
alternativos, é alijada dos mecanismos de receita financeira por duas razões
especiais: não integram o Bônus de Volume (BV), capitaneado pelas agências para
levar recursos para os grandes grupos de mídia, e também são excluídos da
distribuição de verba publicitária oficial - dos órgãos públicos nas três
esferas.
Somente a
partir do governo Lula, o grupo Globo consumiu R$ 16 bilhões em verba de
publicidade do governo federal. O cenário tem ferido de morte uma das
principais atividades da Comunicação: o jornalismo. Nos últimos três anos quase
cinco mil jornalistas foram demitidos e menos da metade conseguiu se
restabelecer profissionalmente. Outra consequência é a redução do salário dos
profissionais e da faixa etária nas redações. Os profissionais são afastados de
algumas empresas antes de completar 60 anos.
Leia a convocação para o seminário da ONU:
Mesa-redonda
acontece na quinta-feira, 6 de agosto, às 19h00, na sede do Sindicato dos
Jornalistas do Rio de Janeiro e contará com a presença do relator especial para
a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA,
Edison Lanza.
O Centro
de Informação da ONU (UNIC Rio), em parceira com o Coletivo Intervozes e o
Instituto de Estudos Socais e Políticos (IESP) da UERJ e apoio do Sindicato dos
Jornalistas do Rio de Janeiro, convidam para a mesa-redonda "O papel da
regulação da mídia na liberdade de expressão".
O evento
acontece na quinta-feira, 6 de agosto, às 19h00, na sede do Sindicato dos
Jornalistas do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16 - Centro).
A
mesa-redonda contará com a participação do relator especial para a Liberdade de
Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos
Estados Americanos (OEA), Edison Lanza. Também farão parte da mesa a deputada
federal Jandira Feghali e a professora Suzy dos Santos, da Escola de
Comunicação da UFRJ.
O
objetivo do encontro é conhecer a experiência latino-americana e internacional
de regulação da mídia e seus impactos na liberdade de expressão e discutir a
implementação destas políticas no Brasil.
Serviço
Mesa-redonda:
O papel da regulação da mídia na liberdade de expressão
Local:
Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro - Rua Evaristo da Veiga, 16 -
Centro
Data: 6
de agosto - 19 horas (Atenção: a entrada do prédio do Sindicato fecha às 20h)
Informações
para a imprensa
Valéria
Schilling e Gustavo Barreto
Centro de
Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)
(21)
2253-2211 e (21) 98202-0171 | (21) 98185-0582
valeria.schilling@unic.org
| barretog@un.org
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