IRÊNIO FILHO: “JUNTO-ME AO POVO, VEJA-MORO!”

(Foto: Internet)
O juiz Sérgio Moro cai nas graças da Globo e inspira a poesia de Irênio Viana Filho:

Versinhos ao Desjuízo

Junto-me ao povo, Veja-Moro!,
Pra cantar a ti em coro.
Tu és simulacro de juiz.
Condenas Robin Wood
que faz o pobre feliz
E absolves o assassino Al Capone
que não preza mulher ou homem.
Ainda que alguém se impressione
A te inscrever em estória lendária
Tu apenas julgas por motivação partidária.


PSDB, DEM e companhia
Roubam sim, com maestria.
Eles têm aprovação da justiçaria
porque defendem a aristocracia,
cancro brasileiro desde as sesmarias,
capitanias, coisas coloniais.
Ela sobrepõe-se à burguesia, pode mais.
É o gradil de ontem contra o Brasil de hoje
e de amanhã empunhando a velha espada de Satã.


Irênio Viana Filho, 63 anos, baiano, é graduado em Psicologia. Foi militante político contra a ditadura na década de 70. Trabalhou na Acrinor e participou do movimento sindical dos petroquímicos baianos no período de 1979 a 1982, ao lado de lideranças como Valter Ribeiro e Bahia, dirigentes do Sindiquímica na época.

Pode ser considerado um dos “comunistas da segunda geração” da cidade de Seabra, na bela Chapada Diamantina, interior da Bahia, seguindo uma classificação genuína do nosso companheiro de militância política José Donizette, o popular Goiano.


Segundo ele, Seabra teve três gerações de comunistas: o “primeiro comunista” é este jornalista/blogueiro que vos fala; a segunda geração é composta por Edelson Ferreira, Smitson Oliveira (militantes do movimento sindical bancário) e mais Irênio Filho (é de Iraporanga-Iraquara e estudou em Seabra); e a terceira é José Fernandes Neto, o Mita (também ex-bancário) e o próprio Goiano. 

Não deixa de ser uma forma inteligente de explicitar que ele está entre os mais jovens.

(Foi feita pequena modificação às 14:46 h)

Comentários

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