Daniel Estulin, jornalista e estudioso russo, e Walter Martínez, apresentador do programa Dossiê, na VTV (Foto: Aporrea) |
A Venezuela resulta "cobiçada
por múltiplas razões, a primeira delas por seus recursos naturais (o petróleo),
em segundo lugar porque é o farol que ilumina todos os demais países que não
querem se unir ao sistema norte-americano".
Por: AVN/VTV -
reproduzido do portal venezuelano Aporrea.org,
de 21/07/2015
Caracas - Daniel Estulin, jornalista e estudioso russo, alertou
na segunda-feira (dia 20) que a Venezuela é um território cobiçado pelos
Estados Unidos por seus recursos naturais (petróleo); por isso, realizam todo
tipo de ações de ingerência que servem também para debilitar o trabalho de união
e solidariedade que a pátria de Bolívar incentiva na América Latina e Caribe.
Durante uma entrevista concedida ao programa Dossiê, transmitido pela Venezuelana de Televisão (VTV), ele comentou que o governo dos Estados Unidos é capaz de fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja, e no caso da Venezuela resulta "apetecível por múltiplas razões, a primeira delas por seus recursos naturais, em segundo lugar porque (a Venezuela) é o farol que ilumina todos os demais países que não querem se unir ao sistema norte-americano", e que optam por se somar a organizações como a União das Nações Sul-americanas (Unasul) e ao Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Estulin informou que na segunda-feira teve uma reunião com o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e os principais analistas do governo bolivariano, para avaliar a forma como se dá a ingerência dos Estados Unidos e seus constantes ataques contra a Venezuela.
Trata-se,
disse, duma geopolítica profunda que
move os fios do poder, "que ajuda a entender a parte militar, mas (que
também atua) a nível de lavagem cerebral de massas, do controle mental da população,
movendo massas a níveis que não são militares", e que fazem parte da
estratégia estadunidense contra a Venezuela, com sua campanha de descrédito
nacional e internacional.
Comentou que quando se fala de impérios atuais se trata de um "sistema de controle de absolutamente tudo o que nos rodeia", e o que os Estados Unidos pretendem com esses "fios do poder” e a situação em que estamos vivendo não só na Venezuela, mas também em qualquer parte do mundo, é acabar com a civilização que quer "romper esses laços com o sistema anglo-americano e criar seu próprio sistema".
O verdadeiro inimigo dos Estados Unidos é a Rússia (Continua em espanhol)
Estulin manifestó este lunes (nesta segunda-feira) que las acciones injerencistas por parte del gobierno de los Estados Unidos también tienen como objetivo debilitar a Rusia y las relaciones que tiene la nación europea con la comunidad latinocaribeña.
"El enemigo principal de EEUU es Rusia y cualquier amigo de Rusia es enemigo de EEUU", expresó durante la entrevista.
Muestra clara, indicó, son las sanciones impuestas el año pasado a la nación europea, con el objetivo de hacerse de las empresas petroleras que se encuentran en los alrededores de Rusia, y así poder debilitarlo. "Los poderes occidentales solo quieren hacerse con empresas petroleras rusas", subrayó.
La Unión Europea (UE), la Casa Blanca, Canadá, Australia y Japón, entre otros países, han impuesto sanciones económicas que afectan la industria petrolera y de defensa de Rusia, productos de doble uso y tecnologías sensibles, para castigar la adhesión, mediante un referendo, de Crimea - antes perteneciente a Ucrania - a la Federación Rusa.
Comentou que quando se fala de impérios atuais se trata de um "sistema de controle de absolutamente tudo o que nos rodeia", e o que os Estados Unidos pretendem com esses "fios do poder” e a situação em que estamos vivendo não só na Venezuela, mas também em qualquer parte do mundo, é acabar com a civilização que quer "romper esses laços com o sistema anglo-americano e criar seu próprio sistema".
O verdadeiro inimigo dos Estados Unidos é a Rússia (Continua em espanhol)
Estulin manifestó este lunes (nesta segunda-feira) que las acciones injerencistas por parte del gobierno de los Estados Unidos también tienen como objetivo debilitar a Rusia y las relaciones que tiene la nación europea con la comunidad latinocaribeña.
"El enemigo principal de EEUU es Rusia y cualquier amigo de Rusia es enemigo de EEUU", expresó durante la entrevista.
Muestra clara, indicó, son las sanciones impuestas el año pasado a la nación europea, con el objetivo de hacerse de las empresas petroleras que se encuentran en los alrededores de Rusia, y así poder debilitarlo. "Los poderes occidentales solo quieren hacerse con empresas petroleras rusas", subrayó.
La Unión Europea (UE), la Casa Blanca, Canadá, Australia y Japón, entre otros países, han impuesto sanciones económicas que afectan la industria petrolera y de defensa de Rusia, productos de doble uso y tecnologías sensibles, para castigar la adhesión, mediante un referendo, de Crimea - antes perteneciente a Ucrania - a la Federación Rusa.
Tradução
(parcial): Jadson Oliveira
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