Juiz Moro premiado pela Globo (Foto: Internet) |
A Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil criticou a agenda “hostil aos direitos humanos”
do Legislativo, a politização do Judiciário com base na Lava Jato e o ajuste
fiscal do governo Dilma Rousseff.
Da Ansa – reproduzido do blog DCM – Diário do Centro do Mundo, de
11/07/2015 (o título acima é deste blog)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil criticou a agenda “hostil
aos direitos humanos” do Legislativo, a politização do Judiciário com base na
Lava Jato e o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. A avaliação está na
última análise de conjuntura da entidade, datada dia 30 de junho.
O objetivo do documento, segundo a CNBB, é oferecer a bispos e
assessores a “possibilidade de dialogar sobre o momento atual e sua incidência
na missão específica da entidade”. Além dos temas nacionais, a entidade trata da
reforma política no Chile e do escândalo da Fifa.
No capítulo sobre o Legislativo, a CNBB aponta uma aceleração da agenda
política que deixa o Executivo na defensiva, permitindo a propagação da “tese
de que se vive quase um ‘parlamentarismo no Brasil'”, e pautas voltadas a
“interesses econômicos”, a maioria “refratária à garantia de direitos”.
(…)
No documento, a CNBB também diz que há um crescimento da “politização da
Justiça”, com uma “atuação seletiva” de membros do Judiciário que fazem uma
“abstração do princípio fundamental da imparcialidade”.
Sem mencionar a operação Lava Jato, que investiga esquema de desvios e
propina envolvendo a Petrobras, empreiteiras e partidos políticos, a
Confederação diz que o caminho “coloca em risco o ordenamento constitucional do
país”. “Estabelece-se assim um rito sumário de condenação, agravando os
direitos fundamentais da pessoa humana, seja ela quem for”, destaca o
documento. “Não se faz justiça com açodamento de decisões ou com uma lentidão
que possa significar impunidade.”
Na opinião da entidade, há ruptura de princípios jurídicos fundamentais,
como a presunção de inocência e o devido processo legal, e uso da delação
premiada como objeto de “pressão sobre acusados e de ‘premiação’ em dinheiro
sobre o que poderá ser retomado de recursos públicos”. “Tais práticas,
realizadas com os holofotes da grande mídia brasileira, transformam réus
confessos em heróis”, afirma o texto.
A CNBB vê a política econômica do segundo mandato de Dilma Rousseff,
mais ortodoxa, como “boa para o capital, ruim para o trabalho”.
(…)
Comentários
Roubam sim, com maestria.
Eles têm aprovação da justiciaria
porque defendem a aristocracia,
cancro brasileiro desde as sesmarias,
capitanias, coisas coloniais.
Ela sobrepõe-se à burguesia , pode mais.
É o gradil de ontem contra o Brasil de hoje
e de amanhã empunhando a velha espada de Satã.