(Foto: Brasil de Fato) |
CUT promete intensificar mobilizações amanhã, quarta (22), contra o projeto de lei, com a realização de um ato na Câmara.
Do sítio web do jornal Brasil de Fato, de 21/04/2015
Nesta quarta-feira (22), a Câmara dos Deputados retoma a votação do Projeto de Lei (PL) 4330, que objetiva ampliar a terceirização para a atividade-fim, a principal da empresa.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) promete intensificar mobilizações amanhã (22) contra o projeto de lei, com a realização de um ato na Câmara.
“Se for preciso fazer uma greve nacional pra impedir o PL 4330, não tenham dúvidas de que faremos”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
No dia 15, as centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos de esquerda realizaram uma jornada de lutas contra o projeto, com paralisações em diversas empresas, bloqueios de rodovias e atos nas grandes cidades.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), por conta da pressão das ruas e das redes sociais, adiou a votação. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), imediatamente declarou que o projeto não será aprovado se chegar ao Senado.
Pressão nas redes
Os muitos comentários, de organizações sociais e pessoas, contrários ao PL 4330 também foram responsáveis pelo adiamento da votação na Câmara e pela mudança de posição de deputados do PSDB, que votaram inicialmente a favor do projeto, mas na votação das emendas de terça-feira (14) foram contra a terceirização da atividade-fim no serviço público.
Em declaração ao "El País", o deputado Domingos Sávio (PSDB) afirmou que vários deputados se sentiram sensíveis às diferentes manifestações virtuais.
O parlamentar admitiu que "vários colegas" de partido consideram a medida boa para o país, mas "de maneira patética, afirmam que irão votar contra a proposta por pressão das redes sociais e pelas acusações de estarem ferindo os direitos do trabalhadores".
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