Marcha na Bahia leva 6 mil Sem Terra e chega à capital na segunda (Foto: Página do MST) |
As ações se desembocarão nas mobilizações do dia 13 de março, em defesa
da Petrobras, da reforma política e dos direitos trabalhistas.
Por Maura Silva - da Página do
MST, de 11/03/2015
O mês de março está sendo marcado por dezenas de mobilizações em todo país, pela Reforma Agrária, por direitos dos trabalhados, pela reforma política e pelo fim da violência contra a mulher.
O calendário de luta do MST começou com a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas, entre os dias 4 a 9 de março, em que, até o momento, mais de 30 mil trabalhadoras e trabalhadores rurais dos movimentos sociais da Via Campesina realizaram mobilizações em 22 estados brasileiros.
Na sequência, os movimentos sociais do campo já emendaram as lutas com a Jornada Unitária do Campo, que acontece entre os dias 10 a 13 março, com ações em todo país denunciando o modelo do agronegócio e pela Reforma Agrária Popular, paralisada nos últimos anos.
Marchas, ocupações de terra e prédios públicos e trancamento de rodovias foram alguma das ações utilizadas pelos trabalhadores rurais para denunciarem o modelo do agronegócio no campo brasileiro e apresentarem a agroecologia como alternativa ao capital estrangeiro na agricultura.
Para Débora Nunes, da coordenação nacional do MST, a Jornada Unitária de Lutas do Campo é o momento de mostrar à sociedade que a Reforma Agrária Popular pode contribuir efetivamente para resolver problemas estruturais de toda a sociedade.
“O mês de março abriu o calendário organizativo de lutas do Movimento. Começamos com jornada das mulheres, e seguimos a partir do dia 10 com a Jornada Unitária de Lutas do Campo. Este ano também teremos o apoio de movimentos urbanos, além de sindicatos e parceiros que se mobilizarão pelos direitos dos trabalhadores e pela reforma política”, diz.
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