PARAGUAI: COLUNAS CAMPONESAS MARCHAM PARA ASSUNÇÃO CONTRA O GOVERNO




(Foto: Agência Prensa Latina)
Uma das pautas é protestar contra o denominado "programa gubernamental de todo para los ricos y nada para los pobres".

Assunção, 8 fev (Prensa Latina) - Colunas de camponeses iniciaram hoje (dia 8) uma marcha para esta capital em protesto à política social e econômica do governo reivindicando, paralelamente, a renúncia do presidente Horacio Cartes.

Os trabalhadores rurais foram convocados pelo partido Paraguai Pyahurá e avançam desde vários pontos dos departamentos (estados) de Canindeyú, San Pedro, Caaguazú, Guairá e Caazapá pelas rotas 2 e 3, vias principais de acesso a Assunção, realizando atos em diversas cidades.

Paralelamente, grupos de camponeses e militantes residentes nos departamentos de Itapúa, Central, Paraguari e Misiones encontram-se já acampados na praça em frente ao Congresso de la Nación onde irão se encontrar as colunas mencionadas para celebrar um ato central na próxima terça-feira.

A convocação propôs a rejeição ao recrudescimento das perseguições ao campesinato, as privatizações de empresas públicas, o fortalecimento registrado pelo narcotráfico e a narcopolítica e o que denominou "programa gubernamental de todo para los ricos y nada para los pobres".

Igualmente, é pauta o incremento da militarização e a repressão nas zonas camponesas e expressar a necessidade de transformar a situação de pobreza e miséria que se vive nelas.

O partido Paraguai Pyahurá, integrado entre outros por setores de labriegos (trabalhadores rurais) e docentes, recebeu o apoio da Federación Nacional Campesina e da Frente Guasú, entre outras organizações, para este protesto, segundo se informou.

Já se reportaram atos efetuados pelos protestantes (manifestantes) nas localidades de San Estanislao, Coronel Oviedo, Limpio, Capiatá e Arroio e Esteros, com a participação de seus moradores para explicar as razões da mobilização.

Enquanto, nesta capital, realizaram-se já atividades na Plaza de los Héroes, em frente à Catedral, e ante o Instituto de Reforma Agrária.

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