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Integrantes do MTST durante protesto contra a falta de água no Estado de São Paulo (Foto: Derek Flores/ UOL)Por Márcio Neves
Do UOL, em São Paulo
O trajeto do ato começou no Largo da Batata, e após passar pela Faria Lima, seguiu pela ponte Cidade Jardim, rua Engenheiro Oscar Americano, avenida Morumbi e terminou no Palácio dos Bandeirantes. Na altura da ponte, o número de participantes caiu para 2.500, segundo a PM. Não foram registradas ocorrências.
Os organizadores alugaram um caminhão-pipa para ser 'escoltado' por pessoas armadas durante a manifestação. A encenação é uma crítica à hipervalorização da água em tempos de escassez.
Segundo Guilherme Boulos, coordenador do MTST, a intenção era ser recebido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O MTST questiona o fato de a Sabesp ter beneficiado empresas com tarifas mais baixas, o aumento da taxa para clientes residenciais e exige a elaboração de um plano de emergência para lidar com a seca.
"É um absurdo que tenham contratos de demanda fechada com mais de 500 empresas, que são bonificadas por gastarem mais água, e se estabeleça mais reajustes para o consumidor residencial", disse Boulos.
Por volta das 21h, a direção do movimento divulgou que seria recebida pelo governador. Até o fim da noite, eles, no entanto, haviam se encontrado somente com o secretário-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, e o secretário-chefe da Casa Militar, José Roberto Rodrigues de Oliveira, segundo a PM divulgou em seu Twitter. Até as 22h35, a reunião continuava em andamento. Nesse meio tempo, a manifestação se dispersou naturalmente.
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