LULA PÕE O BLOCO NA RUA: "QUERO PAZ E DEMOCRACIA, MAS SE ELES NÃO QUEREM NÓS SABEMOS BRIGAR TAMBÉM"

O debate é o mesmo, desde Vargas: falam de ética, para entregar o Brasil aos gringos
O debate é o mesmo, desde Vargas: falam de ética, para entregar o Brasil aos gringos (Foto: Escrevinhador)
João Pedro Stedile, do MST, lembrou que o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) já apresentou projeto no Congresso para entregar o Pré-Sal às petroleiras internacionais. “Ganhamos nas urnas, mas perdemos no Congresso e na mídia; só tem uma forma de derrotá-los de novo – ir pra rua”, arrematou Stedile.

Por Rodrigo Vianna, no seu blog Escrevinhador (Portal Fórum), de 24/02/2015

"A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma.”

Reproduzo acima o segundo parágrafo da Carta Testamento de Vargas. E aí está: a Petrobrás citada de forma direta pelo presidente que foi levado ao suicídio em agosto de 1954.

A luta pelo Petróleo estava no centro do debate político dos anos 50. E segue central agora.

Os Marinho e os udenistas (que eram os tucanos dos anos 50) queriam a derrota de Vargas e do projeto de um Brasil independente. Diziam que Vargas e o trabalhismo eram um “mar de lama”. Eles eram limpos? Sabemos… São os mesmos: agripinos, mervais, civitas, aécios e seus aeroportos, família marinho e seus golpes.

Neste dia 24 de fevereiro de 2015, em que se lançou no Rio a campanha pela salvação da Petrobrás (com um belíssimo ato na ABI, precedido na rua por pancadaria de fascistas que tentaram impedir a manifestação), neste mesmo dia, o jornal da família Marinho publicou editorial em que afirma que defender a maior empresa brasileira é “voltar aos anos 50”.

Exatamente!

A Globo não quer que se lembre dos anos 50.

Relembremos, pois.

Para ler mais no Escrevinhador:

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