(Foto: EBC) |
Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.
Manifesto
O QUE ESTÁ EM JOGO AGORA
A
chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na
Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco
conquistas da nossa soberania e a própria democracia.
Com
efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes
empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas.
Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas
estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual
regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da
exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação
tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos
internacionais.
Está
à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos
dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de
intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar
eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles
alinhados.
Debilitada
a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e
industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por
mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma
condição subalterna e colonial.
Por
outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo
legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto,
não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com
estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da
Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de
uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos,
antinacionais e antidemocráticos.
O
Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um
longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua
repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em
uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou
ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal
símbolo de soberania.
20 de fevereiro de 2015
Alberto Passos Guimarães Filho
Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira
Ana Tereza Pereira
Cândido Mendes
Carlos Medeiros
Carlos Moura
Claudius Ceccon
Celso Amorim
Celso Pinto de Melo
D. Demetrio Valentini
Emir Sader
Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato
Franklin Martins
Jether Ramalho
José Noronha
Ivone Gebara
João Pedro Stédile
José Jofilly
José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence
José Paulo Sepúlveda Pertence
Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Luiz Pinguelli Rosa
Magali do Nascimento Cunha
Magali do Nascimento Cunha
Marcelo Timotheo da Costa
Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos
Maria José Sousa dos Santos
Marilena Chauí
Marilene Correa
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Marilene Correa
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires
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