Luciana Genro (Foto: Carta Maior) |
O partido critica ajuste fiscal de Dilma, mas não apoia os golpistas que pedem o impeachment da presidenta recém-eleita.
Por Najla Passos, no portal Carta Maior, de 11/02/2015
“O PSOL defende que é possível enfrentar a crise ampliando direitos – especialmente das minorias oprimidas – aumentando investimentos, enfrentando e rompendo com os interesses dos mercados e realizando profundas reformas populares”, diz o manifesto intitulado ‘Diante da grave crise, a saída é pela esquerda’.
No documento, o partido avalia que “o governo Dilma e o PT se renderam totalmente aos interesses do mercado e suas imposições de austeridade”. “Nós vivemos uma espécie de estelionato eleitoral. Os milhões de votos dados à presidenta Dilma no segundo turno não foram para ela fazer ajuste fiscal e tarifaço”, afirma a ex-candidata do PSOL à presidência, Luciana Genro.
O presidente do PSOL, Luiz Araújo, esclareceu que, apesar de ter se posicionado no segundo turno da eleição somente contra o voto no candidato do PSDB, Aécio Neves, o partido mantém a clara postura de oposição ao governo Dilma. “No 2º turno, a posição do partido foi a de nenhum voto em Aécio, mas alertamos o tempo todo que as diferenças entre os dois candidatos eram tênues”, justificou.
De acordo com ele, dentre as alternativas proposta pelo PSOL consta a revogação das medidas recém-anunciadas que retiram direitos, como as que restringiram as regras de acesso ao seguro-desemprego e à pensão do INSS, e da Lei Geral de Desestatização, herdada dos governos Collor e Fernando Henrique Cardoso, que ainda permite a privatização do patrimônio público.
Comentários