(Foto: Agência Brasil/Carta Maior) |
Eduardo Cunha venceu a eleição para a presidência da Câmara com o discurso de que irá preservar a independência da casa, mas sem fazer oposição ao governo.
PorNajla Passos, no portal Carta Maior, de 02/02/2015
O petista, entretanto, só conquistou 136 votos. O candidato oficial da oposição, Júlio Delgado (PSB-MG) obteve 100 votos e o representante da chamada esquerda ideológica, Chico Alencar (PSOL-RJ), oito. Todos os 513 deputados votaram, dois deles em branco.
O Planalto sabia que Cunha levava vantagem no pleito, tento em vista não só o cenário político de crescente oposição à presidenta, mas também as promessas de campanha fisiológicas do peemedebista, como a da equiparação dos salários dos deputados ao teto do executivo, que é de R$ 33,7 mil.
O governo, entretanto, acreditava que, pelo menos, haveria um 2º turno para disputar, principalmente depois que o PSD, quarta maior bancada da Câmara, declarou apoio à Chinaglia. E com vistas a vencê-lo, avalizou até mesmo que Chinaglia tentasse um acordo com seu principal rival, o PSDB, que havia declarado apoio a Delgado no 1º turno, sem fechar posição para o segundo. Um desgaste político que se mostrou desnecessário.
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