Da Agência Prensa Latina (a expressão 'por um mundo multipolar' é deste blog) Santiago do Chile, 6 jan (Prensa Latina) - O chanceler do Chile, Heraldo Muñoz, avaliou hoje a importância da reunião ministerial da Celac com a China e as perspectivas do acordo frente a sua Cúpula de fim de mês na Costa Rica. Ao responder a perguntas da Prensa Latina por motivo da assinatura de um protocolo com a Argentina, Muñoz anunciou que viajará em breve para Beijing, onde participará no Fórum China-Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). "Trata-se de uma reunião importante que permitirá aos nossos países conseguirem uma aproximação maior com a China, que é um dos parceiros estratégicos fundamentais do mundo atualmente", comentou Muñoz. O diplomata apontou que participará do encontro de 8 e 9 de janeiro na capital chinesa, no qual o presidente anfitrião, Xi Jinping, pronunciará o discurso de abertura. Estarão personalidades da troika da Celac, ministros e chanceleres em um encontro de enorme importância que nasceu na cúpula do grupo em Havana, Cuba, e se tornou realidade com a reunião de Xi Jinping no Brasil em julho passado, disse. Explicou que retornará para essa capital para depois partir para Nova York, onde participará de encontros do Conselho de Segurança das Nações Unidas nos dias 14 e 15 como parte da presidência do Chile desta instância em janeiro. Em 19 de janeiro a chefa de Estado, Michelle Bachelet, será a encarregada de liderar uma jornada do Conselho de Segurança, no qual será analisado o desenvolvimento inclusivo nas operações internacionais para a manutenção da paz, disse Muñoz. O ministro de Relações Exteriores destacou que em um mês de tanta atividade no âmbito diplomático, já acompanhou a presidenta na cerimônia de posse do segundo mandato de Dilma Rousseff no Brasil, e está se preparando para a Cúpula de Dignatários da Celac neste mês. "A assinatura hoje de um convênio com a Argentina, que se soma a outros dois realizados em dezembro, é uma prova do espírito de integração da nossa região e de tornar a cooperação e o comércio mais palpáveis", destacou. Não obstante, Muñoz admitiu que o conflito marítimo com a Bolívia requererá outro tipo de ações do Chile, como o deslocamento de ex-presidentes da República para explicar no exterior os pontos de vista de seu país. Apesar de o Chile não ter a intenção de levar o assunto ao encontro da Celac na Costa Rica em 28 e 29 de janeiro, adotamos as provisões necessárias no caso de que tenhamos que defender nossa posição, disse. mv/ft/cc |
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