Raúl
também fez uma homenagem aos cubanos que foram soltos pelos EUA na última
quarta-feira (Foto: Agência EFE/Opera Mundi) |
Líder cubano elogiou o presidente Barack Obama, mas
reiterou que o fim do bloqueio econômico é a medida mais importante para os
próximos meses e
dependerá de pressão da América Latina e da sociedade dos EUA.
Por Vitor Sion, de São Paulo – reproduzido do
portal Opera Mundi, de 20/12/2014
O presidente de Cuba, Raúl Castro, afirmou neste sábado (20/12) que a aproximação de seu país com os Estados Unidos só foi possível “devido às profundas mudanças recentes na América Latina e no Caribe”, cujos governos exigiram uma nova postura norte-americana.
Em discurso de 50 minutos, o líder cubano reiterou que, apesar das reações positivas da comunidade internacional, os anúncios da última quarta-feira (17/12) ainda excluem um ponto essencial para seu país: o fim do embargo econômico.
“O fim do bloqueio será uma luta longa e difícil, que vai requerer a continuidade da mobilização internacional e da sociedade norte-americana, para reivindicar o encerramento do embargo”, argumentou.
“Esperamos que o presidente dos EUA use suas prerrogativas executivas para mudar substancialmente a aplicação do bloqueio, antes mesmo da decisão do Congresso”, acrescentou Raúl.
O presidente de Cuba, Raúl Castro, afirmou neste sábado (20/12) que a aproximação de seu país com os Estados Unidos só foi possível “devido às profundas mudanças recentes na América Latina e no Caribe”, cujos governos exigiram uma nova postura norte-americana.
Em discurso de 50 minutos, o líder cubano reiterou que, apesar das reações positivas da comunidade internacional, os anúncios da última quarta-feira (17/12) ainda excluem um ponto essencial para seu país: o fim do embargo econômico.
“O fim do bloqueio será uma luta longa e difícil, que vai requerer a continuidade da mobilização internacional e da sociedade norte-americana, para reivindicar o encerramento do embargo”, argumentou.
“Esperamos que o presidente dos EUA use suas prerrogativas executivas para mudar substancialmente a aplicação do bloqueio, antes mesmo da decisão do Congresso”, acrescentou Raúl.
Além de
agradecer ao presidente dos EUA, Barack Obama, pelas negociações em andamento,
Raúl Castro reiterou que seu país “nunca organizou atos terroristas contra
pessoas e nem se permitirá que se faça isso”.
“Sempre que sabemos de planos terroristas contra EUA, avisamos ao governo desse país. Já propusemos há vários anos uma cooperação nesta matéria”, destacou o cubano.
O mandatário caribenho ainda fez um balanço da situação econômica de seu país. “Passamos por graves problemas no primeiro semestre, mas na segunda metade do ano conseguimos reverter modestamente esta tendência”.
Além do embargo econômico, Raúl relembrou que a crise internacional também afeta a ilha. “Teremos tarefas de extrema complexidade pela frente, como o processo de unificação monetária. Não é algo que se pode fazer do dia para a noite, se quisermos ter êxito. Faremos de maneira paulatina”, explicou.
“Sempre que sabemos de planos terroristas contra EUA, avisamos ao governo desse país. Já propusemos há vários anos uma cooperação nesta matéria”, destacou o cubano.
O mandatário caribenho ainda fez um balanço da situação econômica de seu país. “Passamos por graves problemas no primeiro semestre, mas na segunda metade do ano conseguimos reverter modestamente esta tendência”.
Além do embargo econômico, Raúl relembrou que a crise internacional também afeta a ilha. “Teremos tarefas de extrema complexidade pela frente, como o processo de unificação monetária. Não é algo que se pode fazer do dia para a noite, se quisermos ter êxito. Faremos de maneira paulatina”, explicou.
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