MIGUEL ROSSETTO: DILMA SAI COM ENORME FORÇA POLÍTICA

Agência Brasil
Miguel Rossetto (Foto: Agência Brasil/Carta Maior)

Esta campanha resgatou a participação dos jovens, a campanha recuperou o protagonismo das ruas, o PT se reencontra com a as ruas, tivemos atos massivos de cem mil, 50 mil pessoas.

A Veja agiu com objetivos criminosos, não respeitou a ordem judicial. A Veja, associada a rádios e tevês, elaborou todo um plano de campanha a favor de Aécio, com apoio da TV Globo e do Jornal Nacional.

Por Darío Pignotti @DarioPignotti, no portal Carta Maior, de 31/10/2014

"A presidenta Dilma sai destas eleições com enorme força política e legitimidade” depois de derrotar a estratégia do “ódio do bloco conservador” que imita os métodos desestabilizadores da direita venezuelana, declarou o ministro afastado Miguel Rossetto, coordenador de campanha e um dos homens de confiança da presidenta.

Ressaltou a aproximação entre o PT, a esquerda e os movimentos sociais que foi se amadurecendo ao longo da disputa caracterizada por uma “profunda politização”. Rossetto deplorou a “operação criminosa da Veja” para impedir a quarta vitória do PT e defendeu a reforma política para colocar fim ao financiamento empresarial de campanhas que “sequestra” a democracia, segundo afirmou durante uma hora de entrevista concedida à Carta Maior no comitê eleitoral em Brasília, enquanto trabalhadores tiravam os grandes cartazes da candidata que acaba de ser reeleita para governar o país até 31 de dezembro de 2018. 

DILMA

“A presidenta Dilma sai destas eleições com uma enorme força política. Ela se entregou incrivelmente na campanha, saiu com uma autoridade muito grande. Foi uma vitória heroica e histórica. Ela tem consciência da responsabilidade de liderar esta agenda de reformas, de combate à corrupção no aparato estatal, de melhorar a qualidade dos serviços públicos. O país quer mais e ela vai responder a essa demanda da sociedade.

Ela emerge com uma enorme legitimidade de um processo eleitoral onde houve um intenso debate programático…a presidenta se posicionou sobre todos os temas transcendentes da agenda nacional.

Agora está chamando ao diálogo a partir desta agenda de transformações e quer incorporar esta dinâmica de mudança no segundo mandato. Ela mostrou sua disposição para que o Estado se incorpore à sociedade organizada, com um governo que se abra para a sociedade porque isto nos assegura transparência e eficiência. É positivo que haja uma pressão social permanente sobre a estrutura gerencial do Estado. Este segundo mandato trabalhará para aprofundar a república”. 

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