Ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo que acaba com financiamento empresarial de campanhas em abril, mas nada fez a respeito (Foto: Nelson Jr./SCO/STF) |
A promiscuidade entre política e mundo dos negócios produz enormes
prejuízos para a democracia: além da corrupção, dá poder às empresas de
eleger candidatos e conseguir maioria no Congresso.
Por Jean Wyllys
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no sítio web da revista Carta Capital, de
19/11/2014 (sugerido pelo companheiro Geraldo Guedes, advogado em Brumado-Bahia)
A Operação Lava Jato poderia ser uma oportunidade excepcional, dessas que quase nunca ocorrem, para discutir seriamente o problema da corrupção no Brasil
Os grandes
Repassemos alguns dados.
As empreiteiras investigadas são nove: OAS, UTC, Queiroz Galvão, Odebrecht, Camargo Corrêa, Iesa, Galvão Engenharia, Mendes Junior e Engevix. Juntas, elas têm contratos com a Petrobras de 59 bilhões de reais. Só no Rio de Janeiro
Com negócios diversificados e participação em diferentes escândalos de corrupção, a lista
De todos os partidos que elegeram representantes para o Congresso Nacional, o único que não recebeu dinheiro de nenhuma das empreiteiras investigadas (aliás, de nenhuma empreiteira!) foi o PSOL. Sim, foi o único!
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