O poema ajudou Mandela a suportar a dureza dos anos de prisão (Foto: Internet) |
'Invictus', o belíssimo poema do inglês William Ernest Henley, foi destacado no recente filme do cineasta estadunidense Clint Eastwood, com o mesmo título (Invictus), relatando a luta do então presidente Nelson Mandela para unir o povo da África do Sul através do esporte.
INVICTUS
Por William Ernest Henley (poeta inglês)
Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável.
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero.
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida.
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
Escrito
pelo poeta inglês William Ernest Henley em 1875, o poema Invictus foi o grande companheiro de Nelson Mandela na pequena cela 4 da ala B de
Robben Island. Condenado a trabalhos forçados, foi na cadeia localizada em uma
ilha, a 11 quilômetros da Cidade do Cabo, que o líder da luta contra o
apartheid passou 18 dos 27 anos em que esteve preso. Mandela
contou que, toda vez que fraquejava, lia e relia o poema para aplacar o
sofrimento e buscar forças para seguir em frente.
(Conforme
informações colhidas na Internet)
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