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Do portal Nodal – Notícias da América Latina e Caribe, de 01/10/2014
Líderes e militantes de esquerda da região encerraram na terça-feira (dia 30/setembro) o Encontro Latino-americano Progressista (ELAP), justamente no dia em que num ato público foi lembrada a tentativa de golpe de Estado no Equador há quatro anos.
Durante um evento organizado na Praça de São Francisco de Quito a propósito do quarto aniversário do 30-S (30 de setembro), o ELAP encerrou o foro realizado nos dias 29 e 30 com a leitura da Declaração Final de mais de 20 pontos, incluindo respaldos à Revolução Bolivariana da Venezuela, a Cuba pelo bloqueio estadunidense, à Argentina por seu conflito com os “fundos abutres” e a Porto Rico por sua luta para se tornar independente dos Estados Unidos.
A declaração ressaltou a “rica experiência de reflexão e intercâmbio” recolhida durante o encontro e destacou “a necessidade de criar espaços de reflexão similares sobre as experiências dos governos de esquerda e progressistas de nossa região”. Além disso, foi convocado um segundo encontro para o próximo ano.
“Convocamos todas as forças de esquerda progressistas da região e do mundo a sustentar, promover e levar adiante esta declaração”, indicou o documento que foi lido por partes por Ana Elisa Osorio, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV); Alejandro Rusconi, do Movimento Evita da Argentina; Mónica Valente, representante do Partido dos Trabalhadores do Brasil; e pelo ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, derrubado por um golpe em 2009.
A declaração também lembrou os quatro anos da “tentativa de golpe de Estado contra o governo da Revolução Cidadã” e convocou a lutar contra qualquer intento de desestabilização na região.
Também decidiu “alertar para o perigo iminente que supõe uma contra-ofensiva da direita ou restauração conservadora contra as mudanças empreendidas durante estes últimos anos na região”.
Durante o ato também foi lida a Declaração das Juventudes reunidas no ELAP 2014 por parte de Rudy López, do Partido Progressista do Chile, e Luis Fernando Pintado, da Juventude PAÍS.
Tradução: Jadson Oliveira
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