Presidentes Raúl Castro (Cuba) e Nicolás Maduro (Venezuela) na cúpula da Alba em Havana (Foto: Aporrea.org) |
“Ainda que os Estados Unidos e outros
países tenham demonstrado sua disposição de contribuir com dinheiro, unicamente
Cuba e umas poucas ONGs...”
Notinha da capa do jornal argentino Página/12, edição de hoje, dia 21 (o título acima é deste blog)
Ontem (segunda,
dia 20) houve duas importantes reuniões sobre a epidemia de ebola: a cúpula
especial da ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos da nossa América) em Havana
e a de chanceleres da União Europeia. Na primeira, Raúl Castro (presidente de
Cuba) anunciou o envio de dois novos contingentes de profissionais cubanos a
Libéria e Guiné.
Os europeus decidiram
nomear um “czar” para enfrentar a ameaça em seu continente, mas se esquivaram
de qualquer compromisso sobre o envio de pessoal sanitário à África. “Ainda que
os Estados Unidos e outros países tenham demonstrado sua disposição de
contribuir com dinheiro, unicamente Cuba e umas poucas ONGs estão
proporcionando o que se necessita com mais urgência: profissionais dispostos a
atender pacientes”, disse em editorial ontem o jornal The New York Times. Tem
toda a razão.
Tradução:
Jadson Oliveira
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