Observação do Evidentemente: Um dado relevante desta manjada jogada eleitoral da Veja foi o fato de sua capa, desta vez, não ter sido repercutida pelo Jornal Nacional da TV Globo. Parece que a Globo se mancou, diante da pronta reação do governo e temendo o agravamento do desgaste que vem sofrendo devido à sua campanha contra os governos de Lula/Dilma. No caso da Veja não é mais simples desgaste, já é ridículo e desmoralização.
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo - O que você não vê na mídia, de 25/10/2014 às 00:28 (A observação acima, como parece estar claro, não faz parte da matéria do Viomundo, é de autoria deste blog Evidentemente)
A famosa “bala de prata”, que poderia modificar os votos dos indecisos, foi neutralizada de cara pela presidente Dilma Rousseff, já na abertura do debate da TV Globo.
Ela atacou a credibilidade não só da revista Veja, como também da IstoÉ, que mais uma vez neste fim de semana fez jus ao apelido jocoso de QuantoÉ.
Diríamos que este foi o debate do alprazolam, a droga que é o sossega leão dos ansiosos.
Aécio Neves cometeu algumas gafes, como quando se referiu ao inexistente Ministério do Desenvolvimento Econômico ou disse que é um orgulho ter um pedaço do Nordeste “incrustado” em nosso território, Minas Gerais. Reproduziu, assim, o preconceito comum de uma pequena fatia dos mineiros em relação às terras cantadas por Guimarães Rosa.
Por outro lado, o senador foi bem quando disse que a melhor forma de combater a corrupção é tirando o PT do poder. Foi bem, ainda, quando disse que o governo de FHC “tirou a inflação das costas do brasileiro”. Friso: do ponto-de-vista da retórica.
Já Dilma foi muito feliz quando popularizou seu discurso e recorreu a uma frase do humorista José Simão, segundo o qual os tucanos criaram, em São Paulo, o programa “Meu banho, minha vida”.
Além disso, a candidata governista insistiu nas coisas que realmente importam não só para os indecisos, mas para os brasileiros em geral: emprego e salário. No frigir dos ovos, é isso o que conta. O grande terror de qualquer brasileiro, em qualquer tempo, é o desemprego.
No conjunto da obra, Dilma fez o necessário para impedir uma grande surpresa de última hora. Se de fato Aécio precisava de uma grande virada para vencer as eleições de domingo, não teve êxito.
Se a capa de Veja foi a bala de
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