Ernesto Samper (Foto: Ecuavisa) |
Do novo sistema financeiro poderiam participar entidades como o Banco do Sul, a Corporação
Andina de Fomento e o banco dos BRICS.
Do
portal Nodal – Notícias da América
Latina e Caribe, de 05/09/2014
Ernesto Samper iniciou nesta quinta-feira (semana passada)
em Quito (Equador) suas atividades como secretário geral da União das Nações Sul-americanas
(Unasul). Durante uma coletiva de imprensa anunciou que na próxima semana (esta
semana) em Caracas (Venezuela) receberá formalmente o cargo. Ademais, mencionou
entre suas prioridades, consolidar o sistema financeiro do organismo e a possível
criação de um tribunal penal para a região.
Ainda que já tivesse sido anunciado que os países membros
da Unasul concordavam que o secretário geral da entidade devia ser o
ex-presidente colombiano Ernesto Samper, só agora ele inicia seu trabalho
como tal.
Seu escritório será em Quito. Entretanto, já anuncia suas
primeiras visitas: “Ademais de receber o cargo em Caracas, minha primeira
visita oficial será ao Chile, Argentina e Uruguai”.
Samper falou de impulsionar o protagonismo político da
Unasul, mas sem se assemelhar à OEA (Organização dos Estados Americanos): “A Unasul não
é a anti-OEA, mas tampouco quer se parecer à OEA”.
Há várias propostas. Uma delas acolhida a partir dos promotores
(procuradores) da Colômbia e Equador: um tribunal penal para a
região exclusivamente sobre delitos transnacionais. “Que seria para julgar, a
parte de investigação seria feita pelas promotorias (procuradorias) de cada
país, porém a parte de julgamento seria feita por este tribunal com jurisdição
regional”, disse.
O que poderia incluir um instrumento para a solução de
controvérsias. No âmbito econômico quer consolidar um sistema financeiro para a
Unasul: “Do qual possam participar entidades como o Banco do Sul, a própria Corporação
Andina de Fomento, o banco dos BRICS que acaba de ser anunciado e se mostra aberto ao
propósito de apoiar este tipo de projeto”.
Tradução:
Jadson Oliveira
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