Dilma, Marina e Aécio: para Otto, "é tudo farinha podre do mesmo saco" (Foto: site 247 Brasil) |
OTTO FILGUEIRAS: "Continuo dizendo aos
amigos e amigas que pensam em votar na Dilma no segundo turno para não se
iludirem e votarem nulo. É tudo farinha podre do mesmo saco".
Por Otto Filgueiras, jornalista baiano
vivendo em São Paulo (recebido por e-mail)
Uns,
outros e alguns mais aceitam de bom grado o financiamento de suas campanhas por
grandes empreiteiras corruptoras. Por isso continuo dizendo aos amigos e amigas
que pensam em votar na Dilma no segundo turno para não se iludirem e votarem
nulo. É tudo farinha podre do mesmo saco. Essa gente encara “programas”,
“plataformas” e “intenções” porque disputa o poder para representar grandes
interesses.
A
matéria da revista Veja, denunciando corrupção na Petrobrás, mas no fundo
pretendendo a entrega total de nosso petróleo aos Estados Unidos e às
multinacionais concorrentes, deu sobrevida à reeleição de Dilma/Lula, à
“democracia social” e ao governo social-liberal de petistas chapa-branca e
comunistas de logotipo. Claro que as falcatruas foram feitas pelos bandidos
partidários de Paulo Maluf de dentro da Petrobras para agradar políticos
corruptos, incluindo alguns do PT, empresários corruptores, para obter
benefícios para si próprios. A corrupção deve ser apurada, corruptos e
corruptores julgados e punidos com a lei.
Marina
Silva, defensora do capitalismo verde e abutre, que ocupou o lugar de Eduardo
Campos na disputa presidencial, viu o seu favoritismo desgastado ao atacar o
pré-sal descoberto pela Petrobras e defender o uso de energias limpas no lugar
do petróleo.
Afora
isso, a campanha de Dilma diz que Marina Silva defende a autonomia do Banco
Central, e defende mesmo.
O
próprio MST avançou para posição de “convocação de uma Assembleia Constituinte
soberana e exclusiva, ainda em 2015”, e não mais um plebiscito meramente
eleitoral.
Além
disso, para se contrapor a José Serra, candidato tucano ao Senado, Eduardo
Suplicy cresce na preferência do povo no rastro do “bom samaritano” e do
“político honesto”, como se a honestidade não fosse condição intrínseca na
representação popular.
Ainda
assim, uns, outros e alguns mais aceitam de bom grado o financiamento de suas
campanhas por grandes empreiteiras corruptoras.
Por
isso continuo dizendo aos amigos e amigas que pensam em votar na Dilma no
segundo turno para não se iludirem e votarem nulo. É tudo farinha podre do
mesmo saco. Essa gente encara “programas”, “plataformas” e “intenções” porque
disputa o poder para representar grandes interesses.
Sem
esquerdismo e doutrinarismo, vamos continuar insistindo no socialismo,
revolucionário.
Otto Filgueiras é jornalista e está lançando o livro Revolucionários sem rosto: uma história da Ação Popular, em dois
volumes: Primeiros Tempos e Bom Combate.
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