(Foto: Facebook) |
Do portal Nodal – Notícias da América Latina e Caribe, de 22/08/2014
A presidenta da FECh (Federação dos Estudantes da Universidade do Chile), Melissa Sepúlveda, afirmou que a manifestação “é um chamamento direto, e talvez por isso estão querendo fazer ouvidos moucos por parte do Ministério, por parte do governo, dizendo que não há uma caracterização clara”.
“O chamamento a que os acordos e a resolução desta reforma educacional têm que ser com todos esses atores que hoje saíram a marchar, aqui têm que haver definições claras”, afirmou.
“Não é suficiente acabar o lucro pela metade, não é suficiente acabar com a educação de mercado pela metade, o que necessitamos é reestruturar profundamente o sistema educativo e essa é a voz que levanta o movimento social”, ressaltou Sepúlveda.
O protesto foi convocado pela Mesa Nacional pela Educação, integrada pelas entidades Cones, Aces, Confech (Confederação de estudantes), Corpade e o Colégio de Professores, buscando exigir mudanças profundas na educação e maior participação nas reformas (que estão sendo tocadas pelo governo da presidenta Michelle Bachelet).
De acordo com a informação dos Carabineiros (polícia chilena), 25 mil pessoas participaram da terceira mobilização pela reforma da educação em 2014, enquanto que a Confech estimou os participantes em 80 mil pessoas.
Ao finalizar a manifestação, que começou na Praça Itália e terminou em Echaurren, foram registrados incidentes isolados que deixaram um saldo de 82 detidos e dois carabineiros feridos.
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Tradução: Jadson Oliveira
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