MONSANTO PERDE UMA BATALHA NO MÉXICO (vídeo)

La información fue dada a conocer este lunes por medios. (Foto: Archivo)
A informação foi divulgada pela imprensa na segunda-feira, dia 18 (Foto: Telesur)

A licença havia autorizado a Monsanto a cultivar soja geneticamente modificada em sete estados do país, apesar dos protestos de agricultores e apicultores, assim como dos ativistas do Greenpeace e de várias organizações ecológicas.  


Um tribunal do estado de Yucatán (México) revogou a licença outorgada à gigante da biotecnologia pela Secretaria de Agricultura, Pesca e Pecuária (Sagarpa) e pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat) em junho de 2012, que lhe permitiu cultivar comercialmente a soja com o pesticida Roundup.

A licença havia autorizado a Monsanto para que cultivasse soja geneticamente modificada em sete estados do país, apesar dos protestos de agricultores e apicultores, assim como dos ativistas do Greenpeace e de várias organizações ecológicas.

As evidências científicas sobre as ameaças que representam os cultivos de soja transgênica para a produção de mel na península de Yucatán – que inclui os estados de Campeche, Quintana Roo e Yucatán – convenceram o juiz sobre a necessidade da retirada da licença. Em consequência, ele sentenciou que a coexistência da produção de mel e soja com o uso de organismos geneticamente modificados (OGM) não é possível, segundo publicou o jornal 'The Guardian'.

México é o sexto maior produtor e o terceiro maior exportador mundial de mel. Cerca de 25.000 famílias de Yucatán, região que produz em torno de 40% do mel do país, dependem de sua produção.

Continua em espanhol:  

Cultivos de soja, maíz (milho), canola, remolacha (beterraba) azucarera, algodón y alfalfa han sido modificados para ser resistentes al glifosato, el ingrediente activo de la pesticida Roundup. Algunos expertos (especialistas) sostienen que el glifosato representa un riesgo para la salud humana y animal, afirmación que Monsanto rechaza. Además de riesgos para la salud, este elemento causa daños al medio ambiente, al agua y a las colonias de abejas (abelhas), que actualmente están disminuyendo con rapidez.

Con esta decisión Yucatán se suma a Campeche, donde en marzo se adoptó una resolución casi idéntica. Las dos (duas) sentencias han establecido un precedente que ayudará a agricultores, activistas y ambientalistas a emprender acciones legales locales contra la implantación de la soja y el maíz (milho) genéticamente modificados.

Tradução (parcial): Jadson Oliveira

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