Maduro entrega o prêmio à escritora (Foto: Aporrea) |
Pátria Grande
Observação do Evidentemente: Como a notinha acima - da capa do jornal Página/12, edição impressa de hoje, dia 16 - é realmente uma "notinha", como é praxe na organização da edição do excelente diário argentino, acrescento que:
A premiação ontem, dia 15, incluindo outros homenageados, marcou o décimo aniversário da vitória de Chávez no referendo revogatório de 2004.
A escritora, no seu discurso de agradecimento, classificou a Venezuela como sua terceira pátria. E Maduro, ao fazer o discurso-elogio, a corrigiu dizendo que, na verdade, ela tinha apenas uma pátria, a Pátria Grande (América Latina e Caribe), um conceito lançado pelo venezuelano Simón Bolívar, citado na Venezuela e em alguns países da região sempre precedido do título de "Libertador" (por sinal, o nome oficial da distinção é Prêmio Libertador ao Pensamento Crítico).
Conceito este, Pátria Grande, que foi revitalizado pelo ex-presidente Hugo Chávez e, claro, que é raramente lembrado no Brasil, país tiranizado pelos monopólios da mídia hegemônica, afinados com a direita e o império estadunidense, forças que lutam tenazmente para que não prosperem conceitos relacionados com a soberania e a independência das nações latino-americanas.
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