Rafael Correa (Foto: Nodal) |
Do portal Nodal – Notícias da América Latina e Caribe, de 15/08/2014
O presidente Rafael Correa ratificou que a dolarização, adotada pelo Equador em 2000, “será mantida” e contestou versões de certos analistas que falaram duma suposta saída desse sistema para a entrada em vigor dum novo Código Monetário.
Esse instrumento legal “em que põe em perigo a dolarização?”, se perguntou Correa durante uma entrevista na televisão, na qual confirmou que, apesar de não ser partidário desse regime monetário, seria um perigo para o país sair do esquema.
“Os custos de sair da dolarização seriam catastróficos”, acrescentou o mandatário, que criticou dito regime atado ao dólar, porque, na sua opinião, deixou o país sem a possibilidade de exercer uma política monetária própria.
“Jamais teria entrado num regime dolarizado” pelos problemas que sistemas rígidos podem ocasionar, explicou Correa, observando esse tipo de dificuldades em algumas situações de índole monetária surgidas na União Europeia.
Os europeus têm uma só moeda comum, no nosso caso “temos uma moeda estrangeira”, lembrou o governante.
Por outro lado, Correa informou que, no campo comercial, o Equador experimentou um superávit no primeiro semestre do ano, apesar de observar que, na segunda metade de 2014, a situação poderia ser diferente.
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“En los primeros meses de este año tenemos un superávit de 700 millones”, lo que contrasta con las cifras del año pasado cuando se registró un déficit en la balanza comercial, mencionó.
El buen desempeño comercial, dijo, se debe a las buenas ventas (vendas) al exterior de ciertos productos y a la aplicación de medidas rigurosas en torno a las importaciones.
“Hemos empezado (Começamos), por fin, a crear normas técnicas” a las importaciones para proteger a los consumidores, añadió (acrescentou).
También destacó el aumento en el volumen de venta de petróleo, el principal producto de exportación del Ecuador, así como de otros bienes como el camarón que, según dijo, “ha tenido un año extraordinario”.
El repunte (A melhora) comercial del primer semestre del año no será el mismo en la segunda mitad porque el país se verá abocado (forçado) a hacer fuertes gastos en la importación de carburantes, ante una parada de la principal refinería del Ecuador, que entrará en un proceso de repotenciación, añadió Correa.
Tradução (parcial): Jadson Oliveira
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