(Foto: jornal mexicano La Jornada) |
Editorial de El Telégrafo, jornal estatal do Equador, de 15/07/2014 – reproduzido do portal Nodal – Notícias da América Latina e Caribe
O Brasil será o cenário para um dos eventos mais significativos para o mundo nesta etapa. Como explicava um dos nossos articulistas no suplemento Más que menos, em sua última edição, “Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul esperam alcançar três grandes objetivos nesta semana: criar um banco de desenvolvimento, realizar intercâmbios comerciais com suas moedas nacionais e fazer um Acordo Contingente de Reservas. Esta última iniciativa alterará o exercício da hegemonia estadunidense”.
E é precisamente por este ‘detalhe’ que a reunião constitui um acontecimento para derivar mudanças no chamado ‘equilíbrio de poderes’ econômicos.
E se a isso se soma que a China realizará reuniões com alguns mandatários latino-americanos, o tema assume outra conotação. Não precisaria nem dizer que o mundo já não é o mesmo porque os tradicionais mercados não dirigem mais a economia mundial. Na prática, apesar dos mais pessimistas, a multipolaridade já é uma realidade.
Tradução: Jadson Oliveira
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