CONSELHO DO BANCO DO SUL SE REÚNE E ACERTA DETALHES PARA SEU FUNCIONAMENTO



(Foto: Aporrea)
Representantes dos países aproveitam o encontro para manifestar o respaldo unânime à Argentina no caso dos fundos-abutre

Por MINCI - Ministério da Comunicação e Informação da Venezuela – reproduzido do portal Aporrea.org, de 04/07/2014

De Caracas - Na quarta-feira, dia 2, na sede do Banco Central da Venezuela (BCV), representantes da Argentina, Brasil, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela se reuniram para levar a cabo o I Conselho de Administração do Banco do Sul. A abertura da atividade esteve a cargo de Nelson Merentes, presidente do BCV, e Eudomar Tovar, diretor do BC e presidente do Conselho Monetário Regional (CMR) do SUCRE (moeda regional).

Tovar lembrou que a reunião dava continuidade ao encontro de chanceleres e ministros da União das Nações Sul-americanas (Unasul), realizado nas ilhas Galápagos, em 23 de maio de 2014. Naquela oportunidade, – mencionou Tovar - se avançou no desenvolvimento dos aspectos operativos para colocar em  marcha a inovadora proposta. A sessão de trabalho realizada na capital venezuelana é fundamental para que o Banco del Sur comece logo suas operações.

O projeto foi alentado pelo presidente comandante Hugo Chávez, e foi reimpulsionado pelo atual mandatário venezuelano, Nicolás Maduro, para fortalecer uma Nova Arquitetura Financeira Regional (NAFR), que permita estruturar espaços alternativos ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre outros.

O Banco do Sul é um dos pivôs da integração econômica, no marco da Unasul. Se quer aproveitar como uma plataforma para o desenvolvimento de projetos conjuntos, que contribuam para elevar a qualidade de vida de nossos povos, com respeito à soberania e independência plena diante dos grandes centros financeiros mundiais.

Funcionará como um banco de desenvolvimento, que servirá para colocar em marcha obras de infraestrutura, assim como para o respaldo a empresas estratégicas, públicas e/ou privadas, dos países participantes. Se propõe que todos os Estados membros tenham um controle igualitário em seu seio, sem importar o valor dos aportes.

Respaldo à Argentina no caso dos fundos-abutre
 

A ocasião foi propícia para analisar a situação da República da Argentina e a sentença da corte de Nova Iorque que obriga o país a pagar os denominados fundos-abutre. Isso confirma a importância de instituições como o Banco do Sul, para que o caso argentino não se converta num fenômeno de caráter viral na região.

Por esta razão, o Conselho de Administração emitiu um comunicado onde expressa “seu mais enérgico repúdio” à recente sentença judicial, favorável a um grupo minoritário de detentores de títulos da dívida soberana da República Argentina pendente de reestruturação (hold-outs).

Os representantes das nações agrupadas no Banco do Sul manifestaram: “que esta atitude obstaculiza a conquista de acordos definitivos entre devedores e credores e põe em risco a estabilidade financeira dos países”. Também reconhecem a vontade e o compromisso da República da Argentina de honrar suas dívidas com a totalidade dos credores de maneira justa, equitativa e legal.


Continua em espanhol:




Sostienen (Sustentam) que es indispensable, para la estabilidad del sistema financiero internacional, garantizar que los acuerdos alcanzados entre deudores y acreedores (entre devedores e credores), en el marco de los procesos de reestructuración de las deudas (dívidas) soberanas, sean respetados permitiendo que los flujos de pago (que os fluxos de pagamento) sean distribuidos según lo acordado en los procesos consensuales de readecuación de deuda (de readequação da dívida).

Ratificaron con este comunicado su compromiso de fortalecer la NAFR y, en ese contexto, la puesta en operación del Banco del Sur, a fin de salvaguardar y proteger los intereses de los países miembros y de la integración regional.

Banco del Sur se establece como una institución financiera que busca convertirse en una alternativa para la financiación pública multilateral en la región. Las puertas están abiertas para que otros países se sumen a la iniciativa.

Recientemente, el actual presidente de la República, Nicolás Maduro, en su espacio En Contacto con Maduro #13 (programa de rádio), destacó la importancia de activar el Banco del Sur, tal como lo visualizó el Comandante Chávez. Explicó que los cancilleres latinoamericanos en la Organización de Estados Americanos (OEA) realizarán este jueves (nesta quinta-feira) 3 de julio una reunión, para apoyar la causa argentina, así como los encuentros de los países BRICS (Brasil, Rusia, India, China y Suráfrica/África do Sul) con la Unasur y la CELAC, la semana próxima. Además, informó que Venezuela enviará una delegación integrada por su canciller, Elías Jaua, el ministro de Finanzas, Rodolfo Marco Torres y el presidente del Banco Central de Venezuela, Nelson Merentes.


Tradução (parcial): Jadson Oliveira

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