(Ilustração: Nodal) |
Do portal Nodal – Notícias da América Latina e Caribe, de 18/07/2014
A participação das vítimas no processo de paz entre o governo e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para expor seus pontos de vista sobre o que deve ser a verdade, a justiça e a reparação começará em 16 de agosto e se dará durante outras quatro rodadas.
Grupos de vítimas de 12 pessoas irão falar com os delegados do governo e da guerrilha durante cinco rodadas no total. Cada vez irá um grupo distinto de vítimas, cuja seleção se deixou nas mãos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e da Universidade Nacional, instituições que estão a cargo dos foros com vítimas pedidos desde a mesa de paz.
A condição essencial, segundo o acordo entre o governo e as FARC, é que as pessoas que irão à mesa de conversações sejam vítimas diretas do conflito e não delegadas.
Os negociadores do governo nacional e da guerrilha das FARC explicaram quais são os mecanismos de participação direta das vítimas na mesa de conversações. “Sua voz será um subsídio fundamental nas discussões” sobre o ponto da reparação, tema que começará a ser discutido em 12 de agosto.
Num comunicado, os negociadores convidam a Organização das Nações Unidas (ONU), o Centro de Pensamento e Seguimento do Processo de Paz da Universidade Nacional e a Conferência Episcopal, como acompanhante, a escolher as delegações que poderão expor seus pontos na mesa em Cuba.
Nesse sentido, pedem escolher vítimas que reflitam “todo o universo de violações aos direitos humanos e infrações ao DIH que se tenham apresentado ao longo do conflito interno”.
Foi determinado que serão cinco delegações de 12 pessoas, uma por rodada, que se integrarão à mesa com “plena autonomia para expor seus pontos de vista”, a partir de 16 de agosto.
Tradução: Jadson Oliveira
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